SRAG: Amazonas acumula 31 óbitos e 529 casos de vírus respiratórios em 2025

Manaus/AM - A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS) divulgou, nesta segunda-feira (19), dados atualizados sobre vírus respiratórios no Amazonas. O levantamento mostra o total de óbitos e infecções registrados entre 1º de janeiro e 17 de maio de 2025.
Em relação ao período citado, foram registrados 1.487 casos notificados de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Desses, 529 por vírus respiratórios, o que representa uma redução de 31,3% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram registrados 770 casos.
De 1º de janeiro a 17 de maio de 2025, foram registrados 31 óbitos por vírus respiratórios. A queda foi de 22,5%, em relação ao mesmo período de 2024, quando foram registrados 40 óbitos por SRAG devido a vírus respiratórios. Dos 31 óbitos em 2025, 20 foram por covid-19, 8 por influenza A, 2 por influenza B e 1 por parainfluenza.
Nas últimas três semanas (27/04 a 17/05), a faixa etária mais atingida é de pessoas com 60 anos mais (41%); seguido da faixa etária 40 a 59 anos (21%); menores de 1 ano (20%); 1 a 4 anos (9%); 5 a 9 anos (4%); 10 a 19 anos (4%); e 20 a 39 anos (2%).
Ainda nas últimas três semanas, os vírus respiratórios mais identificados em amostras laboratoriais encaminhadas ao Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas (Lacen-AM), integrante da FVS-RCP, foram: influenza A (52%), rinovírus (32,4%), influenza B (13,9%), adenovírus (6,1%), Vírus Sincicial Respiratório (2,1%), bocavírus (1%), parainfluenza (0,8%), e coronavírus SARS-CoV-2 (0,8%).
Saúde - São estratégias essenciais da Secretaria de Saúde no controle de SRAG nas unidades de saúde a triagem de sintomáticos respiratórios, testagem rápida para diagnóstico de Covid-19, exames laboratoriais para identificação de outros vírus, exames de imagem e tratamento, conforme o quadro clínico do paciente.
Conforme a SES-AM, o atendimento inicial às síndromes gripais deve ser buscado nas Unidades Básicas de Saúde. Em casos mais graves, buscar atendimento hospitalar.
Medidas de Prevenção - A diretora-presidente da FVS, Tatyana Amorim orienta que, para prevenir as síndromes respiratórias, é fundamental adotar medidas simples, como a higienização frequente das mãos, a prática da etiqueta respiratória (cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar) e evitar aglomerações.
É imprescindível que pessoas com sintomas respiratórios, profissionais de saúde, os que precisam entrar em contato com indivíduos sintomáticos e quem faz parte de grupo de risco, como idosos, quem tem comorbidades e indivíduos com doenças de imunossupressão usem máscara de proteção respiratória para evitar transmissão de vírus respiratórios.
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ASSUNTOS: Amazonas