O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas realizou Oficina sobre Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Industriais para a indústria madeireira de Humaitá e Manicoré. 

A região concentra o maior pólo madeireiro no Estado e a regularização das atividades é uma determinação do Governador Omar Aziz.

O presidente do IPAAM, Antonio Stroski, a gerente de Controle Florestal, Mara Rúbia Benevides, e mais cinco técnicos do Instituto foram aplicar a Oficina que reuniu 70 participantes e teve a presença do prefeito de Humaitá, Cidenei Lobo, na abertura do evento.

O assunto que abriu a Oficina, foi sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos, legislação que exige a apresentação e implantação de planos de gerenciamento em todos os setores geradores de resíduos.

Stroski explica que o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Industriais é objeto de cláusula técnica do Termo de Ajustamento de Conduta Ambiental assinado com as serrarias que foram embargadas e multadas pelo Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis no início de abril, sob a alegação de pendências na gestão dos resíduos gerados pela atividade.  

No dia 10 de abril, representantes das serrarias de Santo Antônio do Matupi, procuraram o órgão em busca de solução para resolver o embargo junto ao Ibama e multa aplicada. A solução foi a assinatura do TACA no qual as serrarias devem apresentar ao IPAAM, no prazo de 60 dias, um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Industriais.

Dois dias depois, conforme compromisso firmado na reunião, houve a entrega de 29 Termos de Ajustamento de Conduta Ambiental, sendo 24 de madeireiras do Distrito de Santo Antonio do Matupi, em Manicoré, e cinco de madeireiras localizadas na comunidade de Realidade em Humaitá.

Os Tacas foram recebidos pelo presidente da Associação dos Madeireiros de Matupi, Samuel Martins, na presença do advogado Denis Augusto Monteiro Lopes, que representa 17 empresas madeireiras deste Distrito e que participou das discussões que culminaram com o Taca.