Juizados especiais fazem mutirão
Na manhã desta quarta-feira, os Juizados Especiais do Amazonas realizaram seu primeiro mutirão. As audiências foram feitas no Fórum Mário Verçosa, com sede localizada no bairro Aparecida. Ao todo, 16 processos ligados à Manaus Ambiental foram julgados.
Para a juíza Irlena Leal Benchimol, titular da 5ª Vara do Juizado Especial Cível, esse tipo de ação só tem a somar. “Dos 16 processos, seis foram arquivados por falta de uma das partes e quatro foram feitos acordos. Assim sendo, esse mutirão só tem a beneficiar tanto a sociedade, quanto as empresas envolvidas”, afirma.
A iniciativa se deu a partir de uma reunião realizada entre os titulares dos Juizados Especiais, a presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas, desembargadora Graça Figueiredo, e com a diretora dos Juizados Especiais, desembargadora Carla Reis. “Isso aconteceu a partir de uma ideia e o resultado foi bastante satisfatório. As pessoas precisam entender que funcionamos como uma espécie de pronto socorro do Judiciário. Agora será preciso fazer reuniões constantes com os juízes para acertamos metas e sentenças mais simétricas de acordo com a nossa proposta”.
Sobre a repercussão durante o mutirão, a juíza afirma que recebeu um feedback positivo. “Os advogados e a população acharam bastante interessante tal ação. Houve uma interação entre as partes que só tem a beneficiar a todos. A partir disso, pretendemos fazer uma unificação como súmula vinculante para que possamos ter esse posicionamento”, esclarece a juíza, adiantando que na próxima quarta-feira haverá um novo mutirão, mas desta vez com a Eletrobras Amazonas Energia.
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