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IML realizou 150 sepultamentos de falecidos não identificados em Manaus

Por Portal Do Holanda

11/11/2024 23h28 — em
Amazonas


Foto: Divulgação

Manaus/AM - Nos últimos 12 meses, o Instituto Médico Legal (IML) encaminhou para sepultamento cerca de 150 corpos de pessoas falecidas sem identidade conhecida ou não reclamadas por familiares. A maioria dos mortos era do sexo masculino, com idade entre 20 e 50 anos. A instituição mantém um banco de dados com as informações sobre as vítimas para caso, um familiar faça a busca pelo parente, após o sepultamento.

Procedimentos

Ao dar entrada no IML, cada pessoa falecida e não identificada, obrigatoriamente passa por exames, tanto para diagnosticar a causa da morte, quanto para tentar, por critérios científicos, a identidade do falecido.

“Para isso, o Instituto criou um prontuário individual composto de documentos médico-legais, laudos e requisições de exames e comprovantes de envio de amostras teciduais para exames histopatológicos ou DNA, fotografias e registros relacionados à divulgação e busca ativa. Esse prontuário fica guardado no IML”, informou o diretor.

Machado ressaltou que as pessoas falecidas sem identidade conhecida, quando não são reclamadas ou são ignoradas, podem ser enterradas entre 7, 14 ou 30 dias, período máximo em que o corpo pode ficar aos cuidados do IML.

Sepultamento

Todas as pessoas falecidas são sepultadas em sepulturas individuais, obedecendo aos critérios legais. De acordo com o diretor Sérgio Machado, caso um familiar procure o Instituto em busca de um ente querido, ele será encaminhado ao Setor responsável para pessoas não identificadas.

“Esse familiar preencherá um questionário e será entrevistado. Faremos uma pesquisa no nosso banco de dados e, caso seja localizado este ente querido, esse familiar passará por exames para confirmar o vínculo familiar. Se este ente querido já estiver enterrado, forneceremos todos os dados de onde ele está”, lembrou o diretor.

Sérgio Machado reforçou a importância desse procedimento. “A iniciativa é para encerrar aquele ciclo de vida. Resgatando a dignidade familiar, restituindo os direitos sucessórios e de seguros e proporcionando conforto aos familiares angustiados por ter um ente querido desaparecido”, afirmou.

 


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