Por Vivi Cariolano

Meu entrevistado desta semana tem ascendência italiana, é neto de árabes e cearenses, foi filho de regatão e nasceu em Eirunepé. Ele é empresário, engenheiro civil, libriano, vascaíno (UHU!), nacionalino e um grande defensor da Zona Franca. Dividido entre Manaus e Brasília, anda sofrendo insônia por causa do fuso horário de Verão, pois seus fins de semana são totalmente candanguense. Sua família toda está na capital do país por conta de sua carreira política. Atualmente está secretário municipal de Educação, é amigo pessoal do prefeito e também o foi do Boto Navegador. Não tem nada contra Samuel Hanan, já foi traído politicamente e me disse que isso faz parte do processo. Espirituoso, católico, devoto de São Francisco de Assis e Nossa Senhora das Graças, não é de guardar rancor, mas chuta o pau da barraca e fala os piores palavrões. Confira meu bate papo com Pauderney Tomaz Avelino, o único político de oito irmãos.

Fotos: Taiane Sales

Você é de Manaus mesmo?

Não, eu nasci em Eirunepé.

São mais de 20 anos de carreira política, já?

São, entrei em 1990. Já no primeiro partido político, entrei, concorri e me elegi a deputado federal.

Você é gêmeo com um irmão seu, qual é o nome dele?

Pauderley.

Por que tem pau no nome de vocês, devem te sacanear muito, neam?

Pois é, mas possivelmente é por meu pai ter tido o nome de Paulo. Aí veio Pauloney, Pauderney, Pauderley, Paulo e por fim, o mais novo de todos que não tem pau no nome.

Jkjkkjkjkjkkj

Rsrsrsrs é o Sérgio :p

Reza uma lenda que por causa dessa particularidade do teu nome, uma mulher chamada Eva te deixou?

Passa essa parte, não vale a pena, você não era nem nascida.

Me contaram que o Mário Frota furou teu olho com ela, é verdade?

Vira a página.

Ixiiii já vi que furou!!

Pula, não vale a pena :p

Por que tu entraste para a política?

Eu tinha um cargo na Federação das Indústrias, era empresário, diretor do centro da indústria e fazia uma ligação com o governo do Estado. O Amazonino na época era muito meu amigo. Acompanhei ele em algumas viagens ao interior e talvez pelo motivo que estava vendo, um abandono generalizado, eu decidi entrar na política para tentar fazer alguma coisa.

Vocês nasceram na mesma cidade, são amigos desde pirralhos?

Não, não. Não o conheci de lá, ele é mais velho que eu e saiu muito cedo de Eirunepé.

Você nasceu em que ano?

54

Está casado com a mesma mulher até hoje?

Com a mesma mulher. Eu namorei muito.

Começou cedo?

Comecei e namorei muito, mas depois que me casei sosseguei. Eu tenho duas filhas e possuo responsabilidades com a família.

Você chuta o pau da barraca ou ninguém jamais vai te ver extrapolando?

Chuto, rs.

Hahahaha

Eu sou absolutamente transparente, chuto mesmo.

Você faz uso dessa transparência na política também?

Claro, também. Não minto pra ninguém, falo a verdade, tenho uma relação direta com o povo. Aquilo que posso fazer, eu vou lá e faço. E aquilo que não posso fazer, infelizmente, se for o caso, eu também digo que não posso fazer. Não agrado por agradar, ninguém. Até porque um agrado pode ser mentiroso. Sou fiel pra mim mesmo.

São quantos irmãos?

08. Somos 05 homens e 03 mulheres.

O fato de ter um irmão-gêmeo, alguma vez ele já participou de alguma reunião sua em campanha como se fosse você?

Ele nunca se fez passar por mim, mas já participou de várias reuniões de campanhas minhas. Ele já me ajudou bastante, mas agora os afazeres dele não permitem.

Você é o único político da família?

Sou o único sim, sou a ovelha negra, rs.

Você já foi traído pelo grupo do Amazonino?

Fiz uma campanha com muita dificuldade em 2006, aconteceram alguns fatos desagradáveis na campanha e esses fatos, obviamente, me prejudicaram muito. Eu poderia ter tido uma votação muito maior.

Então você foi traído pela sua própria coligação?

Acho que o que houve é que algumas pessoas que trabalhavam na campanha não foram leais.

Como é que se trabalha uma traição de seu grupo político?

É algo muito ruim.

Acha que o político precisa passar por isso para poder amadurecer profissionalmente?

Não necessariamente, mas a política é assim desde os primórdios.

Você já entrou sabendo disso?

Sim, na época de Cristo já acontecia isso. Filho mata pai, irmão mata irmão.

Como é a tua posição diante de uma traição? Como reage politicamente falando?

Absolutamente tranquilo. Eu sempre soube o que eu quis da vida, eu tenho tranquilidade para expor tudo o que eu penso. Na política eu estudo muito, antes de me pronunciar, antes de tomar alguma posição analiso vários cenários. E se possível faço um estudo aprofundado.

 

Em 98 te passaram a perna também?

Foi uma situação bem esquisita.

E foi com o Amazonino, neam?

Foi. Ele me chamou para ser o seu candidato a vice, pediu pra eu ficar quieto, e eu simplesmente deixei a minha base política de deputado federal livre. Ele pegou minha base de deputado federal e passou para outro candidato. Ou seja...

Foi uma pernada!!!!!

E aí... rs

Confirma Pauderney, cuida...!!!!!!

Rssrrs, no dia da convenção ele escolheu outro nome, foi algo bem complicado. Depois, eu que era o candidato a vice, na chapa dele, acabei boiando no dia da convenção como primeiro suplemente do Mestrinho – que era candidato ao senador, e eu não queria.

Por que não?

Ou eu sairia ao senado ou a deputado federal já que o nome do Samuel Hanan foi levado à Convenção como candidato a vice.

Ele foi uma pedra no teu sapato na época?

Não. Na verdade nem foi ele, havia outros interesses em jogo.

É tipo um jogo de tabuleiro isso, neam?

Isso mesmo.

Parece xadrez, que peça você seria?

Eu sempre fui um peão!!!!!

Kkkkkkkkkkk desculpa, mas a forma como você falou foi muito engraçada.

Rsrsrsrrs

Peão, quais são os seus ideais dentro da política?

Eu acho que a política tem de servir à população. Os políticos não têm que se servir da política.

Mas na prática é bem diferente?

Sim, o que a gente vê hoje é muito político servirem-se da política. Isso é uma coisa que será necessário mudar, mas eu vejo que a coisa está degringolando cada vez mais. Não só aqui no Amazonas, mas no Brasil inteiro.

Você tem história de pernada com o Dudu, também? O que foi que houve em 2002?

Não, com ele, não. O candidato do Eduardo em 2002 era o Melo, mas eu também participei. E foi da seguinte forma: o Amazonino tinha prometido a vaga de vice pro Melo, mas antes já havia me dito que eu seria o candidato a governador.

Marrapax, hahahahha.

Pois é, mentia pra mim, mentia pro Omar e ainda mentia pro Melo. E acabou que quem saiu candidato a governador foi o Eduardo Braga.

Ou seja, nenhum dos três!!!!!!!

Nenhum. Ele botou o Melo de vice e no dia da convenção o Omar começou a trabalhar. E acabou que o Omar foi pra cima do Amazonino e ele fez uma votação.

E aí?

Eu era um dos eleitores, o Bernardo Cabral, o Mamud e o Chico Garcia.

O que rolou?

Tinha mais um, mas não me lembro agora. O Omar teve 04 votos a 01. O Omar acabava de ser naquele momento o candidato a vice-governador do Eduardo Braga. Eu não era candidato a vice e nem levei pernada nessa eleição, a pernada foi anterior.

Eu soube que o Boto chorou ;(

Coitado.

Hahahahhahah

Eu quando vi que minha candidatura ao governo tinha sido naufragada, dentro do grupo com o Amazonino, ele estava enganando todo mundo, passei a defender a candidatura do Gilberto. Conversei muito com ele.

Ele era teu amigo?

Ele foi, né. Nos aproximamos quando ele foi eleito senador, conversávamos muito e acabou que nos tornamos amigos.

Ele nunca te traiu?

Não, não.  Ele era uma figura maravilhosa, uma pessoa muito boa. Eu o conheci já quase no fim de sua vida, só tenho como avaliá-lo desse momento pra cá, eu o estimava muito.  Ele tinha posições firmes. A vida não é feita só de pernadas e eu só perdi uma eleição que foi para senado. Só tive uma derrota.

Perdeu pra quem?

Foi num cenário totalmente adverso, eu estava na chapa com o Amazonino, nós éramos oposição ao Artur, ao governo do Lula, do Eduardo Braga e a todos. Nós tínhamos amigos prefeitos no interior, mas esses prefeitos o governo copta, acabamos sozinhos ; (

Os dois nesse cenário sozinhos, ele já tinha feito o que fez com você?

Sim, 2006 saímos candidatos juntos.

Você perdoou ele <3

SIM

Como é a relação de vocês dois hoje?

Eu não tenho ódio no meu coração, eu o perdoei sim. Desde 2007 que a gente se não se fala e que ficamos longe um do outro.

Depois disso você já tentou falar com ele?

Não, nós tivemos algumas conversas, mas o pessoal do partido, em Brasília, queria expulsar ele e eu não deixei. Me nomearam interventor pra tirar ele do partido e eu não assumi essa intervenção. Não deixei ninguém assumir e nem deixei ninguém tirar ele. Chegamos a uma conclusão que eu seria o presidente do partido, mas ele não aceitou e falou que ele teria de ser o presidente do partido. Ele se impôs, não aceitou. Ou era do jeito dele ou ele sairia. Partido resolveu deixar ele partir.

NUSSSSSSS *o*

Ele saiu e eu assumi a presidência do partido.

Você foi a favor de que ele saísse?

Não, mas ele simplesmente tomou essa decisão e desde então eu não falei mais com ele.

Você ficou em cima do muro?

Não. Eu tomei uma atitude para protegê-lo. Só que ele não entendeu assim.

Esses desgastes permeiam muito o mundo de vocês. Quero saber qual é a tua válvula de escape para não enlouquecer literalmente?

Isso é um processo.

Responde o que você faz para não ficar doido de vez?

Como eu te disse, eu não tenho ódio no meu coração. Não guardo rancor porque isso faz mal, isso envenena a alma e eu tenho a alma absolutamente purificada. Enfim, em situações assim, tomo um vinho, faço uma comida em casa.

Que tipo de prato você prepara?

Faço alguma coisa, rs. Bacalhau, risoto, essas coisas.

“”Essas coisas””, você está diante de uma pessoa que não sabe nem fritar um ovo.

Rsrsrs, faço massas, ...

Dizem que cozinhar é uma terapia.

AH, mas às vezes eu estouro.

Como é o Pauderney estourado?

Falo o que preciso falar, sem papas na língua.

Kkkkkkk e daí saem os palavrões?

Saem!

Quais?

Todos os impublicáveis que todo mundo conhece, mas isso não é educado. Quando você está conversando informalmente com um grupo de amigos porra sempre é vírgula!!!

Kkkkk, palavrão pra mim é uma forma de advérbio.

Nunca pensei por esse lado, rsrsrs.

Como você foi recebido na Semed?

Muita gente que achava que eu era arrogante, antipático e tal, mudou de opinião quando me conheceu. Na verdade eu sou é tímido. Isso leva a falsa impressão de que você é esnobe, não fala com ninguém. Quem me conhece sabe que sou humilde. Pra mim são os grandes valores que movem a humanidade.

Você nunca foi pobre?

Não existe isso de ser pobre, mas como é que pode dizer que alguém foi rico quando você foi filho de regatão? Meus três irmãos mais velhos nasceram no seringal. E eu com 07 dias de nascido, meu pai me colocou num barquinho e levou todo mundo para o seringal também. Essa palavra rico não existia, nem existe.

Era uma condição boa, então?

Digamos que a gente tinha uma boa moradia, tínhamos uma geladeira a querosene..

Com 08 filhos nem televisão tinha, neam?

Rsrssr nem em Manaus tinha. A luz elétrica durante 2h somente em Eirunepé. E já aqui em Manaus viemos morar numa casinha humilde, meu pai ficou no interior e minha mãe ficou pra cá lutando bravamente para nos manter estudando.

Seu pai ficou no interior fazendo o quê?

Regateando.

Qual é a tua formação?

Sou engenheiro civil.

Ganhou um dinheirinho já.

Comecei a trabalhar aos 18 anos de idade. No meu primeiro emprego já comecei a ganhar um bom dinheiro.

Fazendo o quê?

Eu era técnico da Sharp, técnico de televisão.

Você não adquiriu riqueza com a política?

Não. E se você analisar minha declaração de renda ela vai diminuindo ao longo dos anos.

Ahhahahahhaa, páaaaaara!!!!

Acumulei bens, mas obviamente que não gasto o meu dinheiro na política. Não faço negócios na política.

Mas tem gente que faz.

Eu não faço, isso é problema de quem faz. O fato de eu ser empresário, aos 19 eu era peão de fábrica, larguei a fábrica e fui ser dono de oficina eletrônica, eu e Pauderley.

Você era peão naquela época e ainda se considera um peão da política, isso é modéstia.

Me considero, sou um peão ainda, rs.

Você já fez um balanço da eleição majoritária passada?

Eu precisava disputar essa eleição majoritária.

Era uma vontade tua ou do partido?

Vontade própria. O Artur, pelo menos o que saía nos jornais, viria para vereador e obviamente eu me coloquei candidato. Sou muito amigo do Artur e acabou que não deu liga para sairmos juntos nessa – na de 2008 saímos juntos apoiando o Serafim. Eu queria me testar.

E qual foi o balanço que você fez?

O balanço não foi bom. Foi algo negativo, tive muito estresse durante a campanha. Meu leitor era leitor do Artur.

O eleitor ficou divido?

As pessoas chegavam pra mim, pelo fato de eu ser deputado federal e ele sem mandato, dizendo que votariam nele. Quase que eu também acabei votando no Artur. Rsrssrs.

Kkkkkkkkkkkkkkk

Somos amigos, temos uma relação boa de amizade tanto dentro quanto fora da política.

Talvez por este motivo ele te chamou para fazer parte do secretariado dele?

Pode ser :D

O que tu encontraste lá? (na Semed)

O legado anterior foi meio que desastroso.

Sentiu vontade de desistir quando se deparou com a coisa toda?

Quando cheguei na primeira semana a vontade que tive foi de meter o pé na carreira. Eu vi que a situação era muito difícil, a situação da secretaria estava bem complicada mesmo.

 O que você viu por lá?

Muitas escolas sem ter condições de receber os alunos, entre N coisas, enfim, encontrei uma situação bem complicada.

E o que te fez mudar de ideia?

O trabalho nunca me assustou, pra mim era um desafio e eu não vou fugir de forma alguma de algum desafio. Quanto mais adversa a situação maior é o desafio. Topei a parada e fui em frente. A secretaria vivia nos jornais, só noticias negativas. Quando cheguei a primeira coisa a fazer foi que voltasse a ter as 03 refeições nas escolas.

Deixou a casa no lugar?

A partir daí fui arrumando, mexendo na estrutura, fui criando as condições e estamos caminhando bem.

Você é subordinado ao Artur.

Administrativamente sim, politicamente não.

Hmmmm

Politicamente sou independente. Mas eu tenho ótima relação com ele, minha subordinação é por eu estar secretário onde ele é prefeito. Sempre vou dar o máximo de mim aonde eu estiver.

O que podemos esperar do Pauderney político?

As pessoas podem esperar sempre o melhor de mim, o meu esforço e a minha dedicação. Eu sempre trabalhei em defesa da Zona Franca. Fiz e faço as coisas acontecerem quando estou em Brasília com o meu cargo de deputado federal. A defesa da ZF pra mim é fundamental. Eu a defendo desde 1991 quando fui relator que a modernizou. (.... com muito orgulho passou a falar de seus passos de defesa em relação à Zona Franca de Manaus, contou cada passo detalhadamente, citando a época do Collor a Ulisses Guimarães...).

Foi legal conhecer um pouco sobre você. Curte futebol?

Gosto, muito.

Qual o time?

Sou nacionalino e torço pelo Vasco.

Ahhhhh eu também sou vascaína \o/

Mas no fundo, eu sou mesmo é nacionalino.

O torcedor de coração ama os times da casa primeiro, tá certo. Eu sou Tufão <3

Nesse jogo que teve, Nacional e Vasco, não fui porque era muita muvuca.

Você não gosta de muvuca?

Eu já vivo na muvuca.

Kkkkkkkkk

srrsrsrrss

Você vai me falar da sua primeira vez?

Vou não.

Deixa um recado para quem vai ter acesso à sua entrevista.

Leiam com os olhos da simplicidade, por favor. Estou falando tudo aqui com muita simplicidade e muita sinceridade.

Quer deixar um recado para algum desafeto?

Não tenho nenhum.

Nem o Amazonino?

De jeito nenhum, nem o Amazonino é meu desafeto. Quero que ele tenha muita saúde, que ele viva em paz, tenha vida longa. Torci muito na doença dele para que se recuperasse logo...

Que lindo!!!!

 

Por mais que eu não fosse lá, fiquei ligando pro filho dele.

Antes da gente encerrar, qual tua religião?

Sou católico apostólico romano.

Desde criança?

Sim, desde criança.

Tens algum santo?

São Francisco de Assis, Nossa Senhora das Graças (...neste momento pega uma medalhinha de cada santinho do pescoço e me mostra como se fosse algo muito precioso – e de fato é, achei lindo essa devoção). Vivi, vou te falar uma curiosidade, meu nome de batismo registrado minha mãe colocou Francisco Pauderney.

Olha, tu serias Chiquinho.

Sim, eu adoraria que tivesse pegado.

Muito prazer te conhecer, deixa um recado pra mim. Obrigada pela entrevista.

Você é um amor. Pela primeira vez estou te vendo pessoalmente. Você é muito simpática, muito bonita. Realmente um amor de pessoa.

Nhammmmm, obrigada !!!!!!!

E oh, em você uma coisa linda que achei é que você aceitou Maria.

SIMMMMMMMMMMM, ACEITEI <3333

Achei muito lindo isso.

Como você sabe, Pauderney?

Eu leio você!!!!!!!!

Nossa, que informado, <3333

Minha mãe era muito devota de Nossa Senhora e eu também tenho uma devoção grande. Achei lindo quando você falou que tinha aceitado Ela. Contou que era evangélica e se tornou devota Dela. Foi uma coisa muito bacana que passei admirar em você.

GANHEI A SEMANA INTEIRA COM O FINAL DESSA ENTREVISTA.

Rsrssrsrs, eu também. Valeu.

Obrigada, Chiquinho.

Valeu, Mariazinha.

Hahahahahhaha

Além de ter adorado entrevistar Pauderney e ficar encantada com sua devoção, estou completando 08 meses de coluna, hoje é um dia especial pra mim. Cheguei ao Portal dia Primeiro de Abril, desde então, estou tendo um prazer incomensurável de fazer o que mais AMO do meu ofício: entrevistar, perguntar, ter essa troca de energia gostosa com pessoas que conheço na hora do meu bate papo com elas, saber tudo e mais um pouco sobre suas vidas.

Deus está sendo generoso comigo, quero fazer isso para sempre. Me sinto uma borboletinha, flutuando. Beijos.

Obrigada, leitores lindos e importantes, pelo prestígio.

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