Em entrevista a CNN Brasil, o ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta afirmou que o Brasil ainda não está em sua pior fase da pandemia do novo coronavírus. 

"Maio, junho e julho serão meses piores. Quem dita o ritmo da doença é o quanto teremos de equipamentos. O quanto estamos dispostos a fazer em nome do social, do ir e vir", disse ele.

Com a campanha do presidente Jair Bolsonaro em desmobilizar o isolamento social, além da flexibilização que vem ocorrendo em cidades onde os casos avançam em curva ascendente, como Brasília, o ministro assinala:  "É uma doença nova que cada dia vai mostrando sua face. Jogar todo mundo em atividade é o que o vírus quer". 

"Cada governador está lendo seu sistema de saúde. Se ele acha que está bem... Essa é uma doença que vai pegar. Não é o sistema de um país frágil, que estamos falamos. Mas dos sistemas de países como Itália, Inglaterra, Estados Unidos que colapsaram. Talvez esse ou aquele governador não ache que vai colapsar", completa. 

Aproveitando o período da Páscoa, o ministro afirma que o momento lembra claramente passagens bíblicas como a de Judas e de Tomé, que só acreditava vendo.

Neste domingo (11) o Brasil registra 1.124 mortes por coronavírus, e 20.727 casos confirmados. O Amazonas