Acareação entre diretor executivo do INDSH e técnicos da SES-AM é requerida
Manaus/AM - A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde colheu na manhã desta segunda-feira, 14, o depoimento de Keila Batista, coordenadora estadual de regulação da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM). Durante oitiva, o assessor técnico do complexo regulador, Felizardo Monteiro, informou que o Instituto Nacional de Desenvolvimento Humano e Social (INDSH), organização social (OS) que gerencia o Hospital e Pronto Socorro Delphina Aziz, disponibilizou em média de 133 leitos no mês de abril, período mais crítico da pandemia do novo coronavírus (covid-19) no Amazonas.
A informação contraria o depoimento do diretor executivo do INDSH no Amazonas, José Luiz Gasparini, no dia 28 de agosto, quando o gestor afirmou que a OS entregou todos os leitos clínicos e de UTI na unidade, mas que a Susam utilizou apenas 50% das vagas ofertadas.
Diante do desencontro de dados, os membros da CPI aprovaram uma acareação entre Gasparini e os técnicos responsáveis pelo controle regulador para confrontar as informações. Para o deputado estadual Wilker Barreto (Podemos), o cruzamento de dados será fundamental para investigar os números reais deste contrato firmado entre a OS e o Governo para a administração da unidade hospitalar da Zona Norte.
“O Estado assinou um quarto termo aditivo para covid e o contrato dizia que seriam 331 leitos disponíveis. O diretor da OS afirmou que entregou todos os leitos, mas o mapa de leitos aponta que foram 133 leitos, ou seja, apenas 40%. O senhor Gasparini faltou com a verdade com o povo do Amazonas, por isso, precisamos chamar novamente o diretor para se explicar nesta comissão”, explicou Barreto, que votou a favor da acareação
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