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Renato Guilherme da Silva, de 24 anos, que foi preso após decapitar a namorada, Patrícia Pereira da Silva, de 20 anos, na última quinta-feira após uma discussão por ciúmes em Angelim, Pernambuco,  revelou mais detalhes sobre o crime em seu depoimento para a Polícia.

Segundo Renato, os dois namoravam há mais de 7 anos, desde a adolescência, e de uns três anos para cá o relacionamento havia começado a se desgastar.

O delegado responsável pelo caso, José Renivaldo Pinto, contou. "Ele afirma que de três anos para cá ela começou a se interessar por outra pessoa e isso foi gerando brigas e mais brigas por ciúme. Na noite em que houve o crime, eles estavam na festa de São José, padroeiro da cidade, e começaram a discutir porque a pessoa com quem ela estaria se relacionando também estaria na festa".

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Os dois teriam voltado para casa, onde a mãe de Patrícia, que é deficiente visual, também mora.  A briga continuou no quintal e lá Patrícia teria decidido terminar o namoro. 

"Segundo ele, quando estavam nos fundos da casa, ela teria terminado o namoro e dito que queria ficar com o outro rapaz. Então, ele disse no depoimento que, num acesso de ódio, pegou uma faca que estava em cima do tanque e agrediu Patricia, finalizando com a decapitação", disse o delegado.

Por ser cega, a mãe da jovem não conseguiu intervir na situação. Depois do crime, Renato foi até às casas dos pais, que fica na mesma rua, e disse "Chamem a polícia, porque eu matei Patrícia”, fugindo de moto e ficando escondido em canaviais próximos à  entre Pernambuco e Alagoas.

No sábado, ele voltou aos pais e pediu que chamassem à Polícia para ele se entregar. Agora, Renato está preso no presídio de Garanhuns, onde aguardará julgamento.