O grupo do governo interino continua tentando conturbar o processo eleitoral no Amazonas. No fim de semana,  mobilizou  coligações e partidos para requerer ao TRE o adiamento do pleito por mais sete dias.  Uma manobra (como disse o deputado  e candidato ao governo, Luiz Castro)  para ganhar tempo para nova injunção judicial.

A Portaria 1.078, do TSE, não permite datas  “quebradas” para o pleito, senão aquelas já definidas pela Corte: 6 de agosto, 3 de setembro, 1  de outubro, 15 de novembro ou 3 de dezembro.   

Ao pedirem uma  semana, os partidos  que subscreveram a solicitação ou não contavam com uma boa assessoria jurídica  ou desejam mesmo impedir que o eleitor exerça o seu direito de voto.

A medida proposta ao TRE é uma aventura  temerária de um grupo que chegou ao poder por acidente de percurso e a ele se agarra ‘com unhas e dentes’.

Cabe ao TRE, que tem apoio do TSE e do TJ, sustentar a condução do processo sem mais delongas, a fim de restituir ao Amazonas a governança e a confiança que o povo está perdendo.

REAÇÃO DE CASTRO

O deputado Luiz Castro reagiu indignado a manobra de alguns partidos e coligações pelos adiamento do pleito: “nossa posição é clara: não participamos de conchavos ou acordos urdidos nos bastidores. A REDE e o PSOL não se curvarão  a lógica de grupos que tentam se manter no poder a qualquer custo, passando por cima da vontade popular.

PROPAGANDA ELEITORAL

Causou muita discussão mas as inserções do horário eleitoral vão começar somente amanhã, com um dia a menos. A propaganda e as inserções curtas começarão ao longo do dia, com a entrega das mídias até às 17h desta segunda-feira.

VOTAÇÃO DA LDO

A Assembleia Legislativa tem até quinta-feira, 13, para votar a LDO de 2018, quando termina a primeira sessão legislativa do ano e começa o recesso parlamentar de julho.

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Neste ano de emendas impositivas, os deputados estaduais apresentaram 36 emendas à LDO.Antes, porém, o legislativo tem pela frente a votação de um pacote de mudanças do Judiciário, composto por sete projetos que mexem com a estrutura do poder.