O Ministério Público do Estado do Amazonas  finalmente resolveu intervir na ‘guerra’ entre prefeitura, rodoviários e Sinetram, acionando a justiça. E numa canetada forte o juiz Paulo Fernando Feitoza listou uma agenda de deveres que deverão ser cumpridos antes que direitos sejam exigidos pelas partes.

O magistrado enxergou claro a ‘esperteza’ com que empresários e sindicalistas lidam com as paralisações para se beneficiar, política e financeiramente.

Causando desordem no sistema, criam campo fértil para fugir das responsabilidades e compromissos assumidos com o poder público, causando prejuízos à população.

Seria de bom tom a prefeitura e o Estado endurecerem o jogo em colaboração com a justiça, a fim de livrar a sociedade desse ‘jogo de azar’ que impede a melhoria do sistema.

SISTEMA É FALHO

O inquérito do MPE no caso Fepesca/Walzenir Falcão e parceiros, mostra que o sistema da Sefaz não é infalível como afirmam os fazendários. Parte de R$ 7,85 milhões saíram da Susam para pagar convênios com a Setrab, carimbados pela Sefaz como se da Setrab fossem.

VANESSA E LULA

A senadora Vanessa Grazziotin, defendeu a inocência de Lula em nota distribuída ontem, afirmando que “ninguém está acima da lei e ninguém está abaixo dela também”.

TJAM SE AGITA

Com a entrada no jogo dos desembargadores Domingo Chalub e Socorro Guedes, acabou a onda de suposto consenso em torno de um acordo que garantiria a dupla Yedo e João Simões nos comandos, respectivamente, do TJAM e do TRE-AM. O processo se agita.

CADÊ O ZÉ ?

De férias, o deputado estadual José Ricardo foi o grande ausente das manifestações pró-Lula em Manaus. Na contramão de Zé, Sinésio Campos liderou os atos em defesa do ex-presidente.

MORTES NO JAVARI

O o MPF-AM começa a investigar 35 mortes de crianças e índios flecheiros no Vale do Javari por suposta falta de assistência médica. “Queremos entender o que aconteceu ali, foi um grande número de óbitos”, comenta Sidney.

 “CONVERSA MOLE”

Do alto dos seu 89 anos, o economista Antonio Delfim Netto, ex-ministro de Estado e ex-deputado federal, disse ontem, em São Paulo, que o julgamento do ex-presidente Lula não trará conseqüências negativas ao País. Contrário à onda de alarmismo dos petistas, ele enfatizou: "Essa ideia de que vai ter sangue, guerra civil, é conversa mole”.