Justin Bieber diz não a Trump
O cantor Justin Bieber recebeu uma oferta de US$ 5 milhões para fazer uma apresentação de apenas 45 minutos num evento do Partido Republicano dos EUA... e recusou. A informação foi revelada pelo site de notícias de celebridades TMZ, citando fontes ligadas à CCA, agência que representa Bieber. Segundo o site, pesaram na decisão do cantor dois fatores: seu agente cogitou pedir demissão e seu amigo LeBron James, astro do basquete, o aconselhou a rejeitar a proposta.
O cachê milionário seria pago antes mesmo do show e seria bancado por doadores de campanha do Partido Republicano. O convite era para que Bieber cantasse na Quicken Loans Arena, próxima ao local onde a convenção nacional do partido estava sendo realizada. Os produtores do evento disseram à CCA que não seria um “ato político” e que não significaria uma declaração de apoio a Donald Trump. No entanto, o agente de Bieber, Scooter Braun, que apoia abertamente a candidata democrata Hillary Clinton, considerou a ação “100% política”. Além disso, a banda que acompanha Bieber, composta de músicos afro-americanos, também teria se recusado a participar do evento.
Na semana passada, a família do guitarrista dos Beatles George Harrison (1943-2001) se pronunciou contra o uso da canção “Here comes the sun” na convenção nacional do Partido Republicano, que oficializou a candidatura de Donald Trump. A família do músico disse que o uso da canção não foi autorizado e era “ofensivo e contra a vontade da propriedade George Harrison”. Ironizando o candidato republicano, disse ainda que talvez tivesse autorizado o uso de outra música de Harrison: “Beware of darkness” (“Cuidado com a escuridão”). Outra banda que reclamou recentemente da apropriação de uma de suas músicas pelo Partido Republicano foi o Queen, que teve “We are the champions” abocanhada pela campanha de Trump.
ASSUNTOS: Arte e Cultura