No Acre, uma mulher de 45 anos tenta na justiça conquistar o direito de mudar o nome do filho de dois e meio que nasceu com os dois sexos. Segundo a mãe, durante toda a gravidez os exames mostravam que ela teria uma menina e todo o enxoval foi preparado na cor rosa para ela.

No dia do nascimento, porém, a  dona de casa conta que o filho foi direto para a UTI da maternidade e ela não conseguiu ver a criança direito. Horas mais tarde por orientação da enfermeira, a mãe registrou a menina, mas ao ver a criança sem fralda percebeu que havia algo errado, ela tinha o órgão genital de menino.

A mãe procurou o hospital para questionar e foi informada que o bebê na verdade tinha os dois órgãos sexuais. Ela insistiu que se tratava de um menino e pediu para alterar a certidão, mas o procedimento só pode der feito com a apresentação de exame cariótipo que determina a número de cromossomos.

Desde então ela vem tentando conseguir o exame para o filho, que só pode ser feito em agosto desse ano e mostrou que a criança é um menino. Agora ela inicia os procedimentos junto ao cartório para fazer a alteração. Durante toda a vida o menor vestiu roupas femininas, mas a mãe afirma que seu comportamento é masculino e briga por uma cirurgia para fazer a mudança de sexo.

A operação, contudo, só pode ser feita quando a criança tiver conhecimento e condições de decidir qual gênero quer para si e a discussão deve ser acompanhada por um psicólogo.