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Roberto Alvim: Queremos arte e cultura alinhadas com transformações políticas

Por Estadão Conteúdo (Agência Estado)

16/01/2020 18h30 — em
Variedades



O secretário especial de Cultura do governo Jair Bolsonaro (sem partido), Roberto Alvim, disse que o governo pretende conduzir a cultura e a arte no Brasil de forma "alinhada com as transformações políticas do Brasil", em referência à eleição de Bolsonaro para a Presidência da República. Alvim disse que em 2020 haverá uma "virada histórica, vai ser o ano do renascimento da arte e da cultura no Brasil".

As declarações foram feitas ao lado de Bolsonaro, durante a transmissão online que acontece todas as quintas-feiras na página do Facebook do presidente - da transmissão de hoje, também participou o ministro da Educação, Abraham Weintraub. O próprio Bolsonaro falou que, antes, o País "tinha a ideia de fazer cultura para a minoria", o que não mais deve ocorrer.

Alvim anunciou também a criação do Prêmio Nacional das Artes, que definiu como "maior política cultural do governo". "O edital vai patrocinar óperas, peças de teatro, pinturas, exposições de novos pintores brasileiros, escultura, literatura, música popular e erudita e até cultura pop, compreendendo histórias em quadrinhos", disse Alvim.

O secretário da Cultura também disse que o governo vai criar editais para obras audiovisuais que versem "sobre a Independência do Brasil e sobre grandes figuras históricas brasileiras". Alvim disse que quer promover um "cinema sadio, ligado aos valores da sociedade brasileira e alinhado ao conservadorismo em arte".

Censura

Na transmissão pelo Facebook, o presidente Bolsonaro se defendeu de eventuais acusações de que estaria censurando obras culturais. "Nós nunca censuramos nada, mandei suspender editais, mas não é censura". Segundo Bolsonaro, uma obra só é alvo de suspensão quando a "coisa não condiz com a cultura brasileira".

O presidente aprovou as iniciativas anunciadas pelo secretário Roberto Alvim e disse ver com bons olhos os incentivos ao "conservadorismo em arte", do qual falou o secretário. "Vamos contar a verdadeira história do Brasil, vamos falar a verdade. A verdade acima de tudo", defendeu Bolsonaro.


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