RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), visitou nesta segunda-feira (30) as instalações de um abrigo para moradores de rua no sambódromo da cidade.

O primeiro pavilhão será aberto a partir das 17h com 60 vagas para homens. Há ainda 55 vagas para mulheres em outro abrigo montado na Central do Brasil, também na região central.

Nos abrigos são oferecidas refeições, roupas novas e banhos.

A Prefeitura estima conseguir disponibilizar, com mais dois pavilhões a serem abertos na Sapucaí, a Central do Brasil e hoteis populares, 500 vagas.

A prioridade dos abrigos é para moradores de rua idosos, mulheres grávidas e mulheres com crianças.

Na visita acompanhada pela imprensa, a secretária de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro, Jucelia Oliveira Freitas, conhecida como Tia Ju, disse que a prefeitura vai trabalhar no convencimento dos moradores de rua. "Eles precisam entender, as pessoas têm sua liberdade de ir e vir, mas precisam compreender que se sairem e voltarem, colocam em risco a saúde deles e dos colegas do abrigo", disse.

Crivella, porém, lembrou que, caso os abrigados apresentem sintomas, eles podem ser internados mesmo contra sua vontade, como prevê decreto municipal.

A prefeitura também faz um trabalho com os agentes de saúde para que idosos que moram em casas nas quais não conseguem ficar protegidos, como nas favelas, aceitem ir para vagas em hoteis.

Crivella também anunciou a construção de um terceiro hospital de campanha na cidade, com a ajuda do Exército. O local ainda deve ser confirmado, mas no planejamento inicial da prefeitura seria construído próximo ao hospital municipal Pedro 2º, em Santa Cruz, na zona oeste carioca.