Prefeitura de SP prioriza vacina da Pfizer nesta semana por causa de prazo de validade
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Prefeitura de São Paulo tem priorizado a aplicação da vacina contra a Covid-19 da Pfizer nesta semana por causa de seu prazo de validade mais curto em relação ao imunizante de Oxford/AstraZeneca.
Até esta segunda-feira (17), a Secretaria Municipal da Saúde já tinha aplicado mais de 105 mil doses do segundo lote que chegou ao município, menos da metade das 273.336 doses recebidas na remessa e que começaram a ser disponibilizadas na sexta (14).
O primeiro lote de vacinas da Pfizer chegou à capital no dia 3 de maio, com 135.720 doses. Somando as duas remessas, a cidade recebeu 409.056 unidades fabricadas pelo laboratório e já aplicou mais de 240 mil doses.
A Prefeitura de São Paulo flexibilizou a comprovação exigida por parte de pessoas com mais de 50 anos que tenham hipertensão arterial resistente agora elas precisam apresentar a receita médica de apenas um medicamento para a doença, e não três como orientado pelo Ministério da Saúde, para que possam ser vacinadas contra a Covid-19.
A medida foi adotada depois de a Secretaria Municipal da Saúde identificar que apenas 20% do grupo com comorbidades e faixa etária entre 55 e 59 anos foi imunizado.
Na capital paulista, a Coronavac está sendo reservada exclusivamente para segunda dose depois de ter sua produção interrompida na semana passada por falta de IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo).
O Instituto Butantan, ligado ao governo do estado de São Paulo, deve receber um novo lote de insumos para a produção em 26 de maio, segundo o governador João Doria (PSDB). Serão 4.000 litros da substância vindos da China, o que vai permitir a produção de 7 milhões de doses da Coronavac.
A taxa de eficácia da vacina da Pfizer é de 95%, a da Coronavac, de 50,38%, e a da AstraZeneca, de 70%.
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