Polícia prende suspeito de ter atirado em jovem morta com tiro na cabeça na zona leste de SP
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Polícia Civil de São Paulo prendeu nesta terça-feira (18) um homem suspeito de ter atirado e matado a jovem Beatriz Sorrilha Munhos, 20, em Sapopemba, zona leste de São Paulo, em 1° de novembro, durante assalto.
Isaías dos Santos Silva, 23, foi preso na cidade de Mirante, na Bahia, a cerca de 490 km de Salvador. Segundo a SSP (Secretaria da Segurança Pública), ele tem três passagens criminais por roubos, sendo duas quando ainda era menor.
A defesa dele não foi localizada.
A prisão foi feita por policiais da 8ª Cerco (Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas) de São Paulo.
O delegado responsável já solicitou a transferência do indiciado, que deverá ser encaminhado ao sistema prisional paulista.
Dois dias após o crime, a polícia prendeu Lucas Kauan da Silva Pareira, 18, suspeito de participação no crime. Ele nega. A moto que teria sido usada no roubo está registrada no nome dele. Segundo a defesa, ele havia emprestado o veículo.
O delegado seccional Valter Sérgio de Abreu afirmou que Lucas foi reconhecido por uma das vítimas do roubo.
Beatriz Sorrilha Munhos estava dentro de um carro na rua Pacoeira ao lado do pai e do namorado. Eles aguardavam o suposto comprador de um drone. O pai dela, Lucas Munhos, trabalha com o equipamento e iniciou a negociação pelas redes sociais. A família é de Sorocaba, no interior paulista.
Dois criminosos anunciaram o assalto. A dupla estava em uma motocicleta escura e sem placa.
Beatriz chegou a usar spray de pimenta contra os suspeitos, que reagiram e atiraram. Os assaltantes levaram o celular de Lucas.
Ela foi levada ao Hospital Estadual de Sapopemba, mas não resistiu.
No momento da fuga, o namorado de Beatriz agarrou a mochila que estava com um dos criminosos. A bolsa térmica semelhante à usada por entregadores foi deixada para trás.
Policiais militares encontraram uma motocicleta com as mesmas características daquela utilizada no assalto, que foi apreendida e passará por perícia. Eles também tomaram como base o rastreador do celular levado.
Para a polícia, já está certo que houve um golpe para roubar o equipamento. Os criminosos teriam se passado por compradores e atraído as vítimas para o endereço onde Beatriz foi baleada.
ASSUNTOS: Variedades