Organizações e povos tradicionais protestam na zona azul contra petróleo na amazônia
BELÉM, PA (FOLHAPRESS) - Organizações como Oil Change International e Observatório do Clima junto de povos indígenas e comunidades tradicionais do mundo inteiro protestaram nesta quinta-feira (13) nos corredores da zona azul da COP30 contra a exploração de petróleo na amazônia.
"Protestamos contra a abertura da licença para o bloco 59 na amazônia. A gente precisa da eliminação dos combustíveis fósseis no mundo. Os países já concordaram com isso há dois anos, e a gente precisa que esse processo seja iniciado. E a gente quer que a COP30 entregue isso", disse à Folha Stela Herschmann, especialista em política climática do Observatório do Clima.
O norte-americano Collin Rees, gerente de programa da Oil Change International, falou da importância de realizar esse protesto na COP30: "Acreditamos que seja muito importante que os delegados e negociadores se lembrem das reais implicações do que estão discutindo nestas salas".
Segundo ele, é fácil se perder em "textos, burocracia e palavras específicas". "O que estamos aqui para dizer é que, nos dez anos desde a assinatura do Acordo de Paris, a expansão da exploração de petróleo e gás aumentou em mais de um terço graças a apenas quatro países."
ASSUNTOS: Variedades