Homem é preso após perseguir e tentar atropelar a ex-esposa em GO
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Um homem foi preso por suspeita de perseguir e tentar atropelar a ex-esposa em Morrinhos, na região central de Goiás.
Vítima foi perseguida pelo ex-companheiro, mostram imagens. Vídeo de uma câmera de segurança mostra o momento em que a mulher corre pela rua enquanto o homem vem logo atrás dela, dentro de um carro.
Mulher chega a subir no portão de uma casa e grita por socorro. Na sequência, o homem avança com o automóvel, atinge o portão e a vítima cai no chão.
Com a mulher caída no chão, o homem tenta atropelá-la novamente. Ela se levanta rapidamente, consegue entrar na residência e pede ajuda dos moradores.
Ao ver que a mulher conseguiu ajuda, o homem dá marcha à ré e foge do local. Ele foi preso em flagrante pouco tempo depois e estava com sinais de embriaguez, segundo a Polícia Militar de Goiás.
Mulher, que era vítima de violência doméstica, já tinha medida protetiva contra o ex-marido. Em depoimento, ela relatou que antes de persegui-la com o carro, o homem tinha ido até seu local de trabalho.
Justiça de Goiás manteve a prisão preventiva do homem durante audiência de custódia. Ele responderá por tentativa de feminicídio e embriaguez ao volante.
Como o suspeito não teve a identidade divulgada, não foi possível localizar sua defesa para pedir posicionamento. O espaço segue aberto para manifestação.
EM CASO DE VIOLÊNCIA, DENUNCIE
Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie.
Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.
Também é possível realizar denúncias pelo número 180 Central de Atendimento à Mulher e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.
Há ainda o aplicativo Direitos Humanos Brasil e através da página da Ouvidoria Nacional de Diretos Humanos (ONDH) do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). Vítimas de violência doméstica podem fazer a denúncia em até seis meses.
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