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Frio diminui de intensidade mas continua na primeira semana de agosto em SP

Por Folha de São Paulo

31/07/2021 9h07 — em
Variedades



SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - As temperaturas devem continuar baixas na primeira semana de agosto na cidade de São Paulo, segundo a previsão. Apesar disso, as manhãs não devem ser tão geladas quanto as registradas nos últimos dias, segundo o meteorologista Michel Pantera, do CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas), da Prefeitura de São Paulo.

"Ao menos nos primeiros 15 dias, não estão previstas chuvas. Depois disso não estão descartadas novas passagens de massas de ar frio", afirmou.

Chuvas durante a época de inverno são o prenúncio da chegada de uma frente fria, esta que, por sua vez, precede as massas de ar polares responsáveis por trazer vento gelado e muito frio.

Foi o que aconteceu nesta semana na cidade de São Paulo. Até terça-feira (27), a capital teve 28ºC. Com a chegada da frente fria, na quarta-feira (28) as temperaturas caíram quase 19ºC num intervalo de 24 horas e o paulistano enfrentou chuva em vários momentos do dia.

A quinta-feira (28), já sob efeito da massa de ar polar, o frio se intensificou e as temperaturas caíram de vez nesta sexta-feira, (30) quando a cidade de São Paulo registrou 4,3ºC, recorde dos últimos cinco anos, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). Essa marca só fica atrás dos gélidos 3,5ºC do dia 13 de junho de 2016, segundo instituto.

Ainda segundo o Inmet, no domingo (1º), as temperaturas devem oscilar entre 8ºC (mínima) e 18ºC (máxima).

Nos últimos dias a umidade relativa do ar ficou alta, muitas vezes perto de 100%, o que faz com que a sensação térmica seja inferior ao que registram os termômetros. Essa situação deve mudar nos próximos dias, segundo a previsão, já que a massa de ar polar em atuação começa a perder força.

Pantera afirma que na próxima semana o paulistano deve voltar a conviver com a baixa umidade relativa do ar, que deve deixar o clima seco. As temperaturas mínimas devem ficar na casa dos 10ºC na primeira semana do próximo mês, e a máxima não deve ultrapassar os 20ºC, segundo o meteorologista. "Aos poucos vai esquentando", afirma.

ABAIXO DE ZERO

Ao menos na próxima semana não devem ser registradas geadas com tanta intensidade quanto as vistas nos últimos dias.

Uma das regiões mais afetadas pelo frio intenso é a zona sul da cidade de São Paulo. Além da estação localizada na zona norte, o Inmet também mantém outro ponto de aferição de temperatura na capital, no Sesc-Interlagos. A estação automática instalada ali registrou 3,6°C nesta sexta-feira, recorde desde que as aferições começaram a ser feitas por lá, em março de 2018.

O CGE, que mantém uma rede maior de estações meteorológicas espalhadas pela cidade de São Paulo desde 2004, constatou que no extremo sul, em Engenheiro Marsilac, foram registrados -3ºC nesta sexta. Já em Capela do Socorro, a temperatura caiu para -2ºC.

Em outras cidades da Grande São Paulo, o frio mais intenso foi registrado em Barueri, com temperatura mínima de 1,5°C. Até então o recorde era de 1,7°C em 28 de junho de 2011, no ano em que a estação foi aberta.


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