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Ecko, chefe da maior milícia do Rio, é morto pela polícia

Por Folha de São Paulo

12/06/2021 10h05 — em
Variedades



RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) - Morreu neste sábado (12), em uma ação policial, Welligton da Silva Braga, conhecido como Ecko, chefe da maior milícia do Rio de Janeiro e um dos criminosos mais procurados do país.

Durante a operação Dia dos Namorados, ele foi baleado e preso em uma casa na comunidade de Três Pontes, no bairro de Paciência, na zona oeste do Rio.

Segundo a Polícia Civil, ele foi socorrido com vida, mas não resistiu aos ferimentos. A ação foi coordenada pela Subsecretaria de Planejamento Operacional da Polícia Civil do Rio.

O grupo de Ecko atua em bairros da zona oeste e também em algumas regiões da Baixada Fluminense explorando diversas atividades ilegais nas comunidades, como contrabando de cigarros, venda de gás e transportes alternativo.

O miliciano herdou o "cargo" de líder da quadrilha quando assumiu e expandiu os negócios de seu irmão, Carlos Alexandre da Silva Braga, o Carlinhos Três Pontes, que morreu em confronto com a Polícia Civil, em abril de 2017. Após, a morte do irmão, a Liga da Justiça passou a se chamar "Bonde do Ecko".

A quadrilha começou atuando nos bairros de Campo Grande, Santa Cruz, Cosmos, Inhoaíba e Paciência, na zona oeste, sendo comandada inicialmente por ex-policiais militares: Ricardo Teixeira Cruz, o Batman; Toni Ângelo Souza Aguiar, o Toni Angelo; e Marcos José de Lima, o Gão. Todos foram presos em 2007 e 2008.

Após a prisão do grupo, Carlinhos Três Pontes assumiu a liderança. Diferente da antiga configuração, Carlinhos era ex-traficante do Morro Três Pontes, em Santa Cruz, e tornou-se o chefe do grupo até ser morto.

Ao assumir, Ecko estreitou a relação da milícia com o tráfico de drogas.

O Disque Denúncia oferecia uma recompensa de R$ 10 mil por informações que levassem ao miliciano.

Em comunicado oficial, a Polícia Civil confirma operação batizada de Dia dos Namorados, parte da Força-Tarefa de Combate às Milícias, criada em outubro de 2020, com o objetivo de asfixiar o braço financeiro das organizações criminosas.

A ação foi coordenada pelo Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE), com apoio da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM), da Delegacia de Defesa de Serviços Delegados (DDSD), da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC), da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco), da Subsecretaria de Inteligência (Ssinte), da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE) e do Serviço Aeropolicial (SAER).


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