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Antes das obras, Casa das Rosas vai abrigar debates sobre a memória

Por Estadão Conteúdo (Agência Estado)

17/01/2020 6h00 — em
Variedades



Antes que as obras comecem para o restauro da Casa das Rosas, em abril, o diretor do espaço, Marcelo Tápia, conta que o assunto memória será o grande tema dos próximos dois anos - prazo para finalização da reforma.

Em março, às vésperas da reforma, a programação será de encontros com especialistas em museus, patrimônio e restauro, nos dias 17, 19 e 24. Antes, a partir do dia 5 de fevereiro, a exposição Arteletra em trânsito vai reunir gravuras, desenhos, pinturas e livros frutos da parceria do poeta Álvaro Faleiros e do artista visual Fernando Vilela. A mostra fica em cartaz até 29 de março, já encerrando as atividades no interior do casarão.

Para que a programação não se interrompa, o amplo terreno que rodeia a Casa das Rosas receberá tendas para atividades como oficinas e exposições.

Até a conclusão do projeto, a Casa Guilherme Almeida, no Sumaré, e a Casa Mário de Andrade, na Barra Funda, integram a Rede de Museus-Casas Literário de São Paulo e serão importantes parceiros estratégicos de pulverização, diz Tápia. "Vamos transferir algumas ações como também considerar atividades que sejam realizadas inteiramente nesses espaços."

Para que ninguém se sinta órfão do casarão, haverá farta programação como uma oficina sobre o trabalho de tradução, realizada na casa Guilherme de Almeida nos dias 6 e 7 de março. Na Casa Mário de Andrade, a iniciativa é mais profunda. Será a primeira edição de um programa de formação em patrimônio, memória e gestão cultural, realizado pelo Centro de Pesquisa e Referência, com duração de cinco meses. Para o diretor, são formas de compreender que a preservação não se fortalece apenas na memória. "A literatura faz esse resgate do tempo, junto com as cidades."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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