Tucunaré, o ouro renovável da Amazônia
Há uma semana, em audiência pública na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), ficou tratado e esclarecido a importância da regulamentação da conservação de três espécies do peixe tucunaré, das quinze existentes na região, para a prática da Pesca Desportiva no Estado.
É uma proposta, que se aprovada, eleva o crescimento de uma prática turística que só em 2020 gerou cerca de R$ 400 milhões para a economia do Estado. Por isso, o tucunaré é o “ouro renovável” da Amazônia que atrai turistas do mundo inteiro.
Fazendo o defeso da espécie teremos sempre pescadores desembarcando no Amazonas. É um potencial grandioso para o turismo amazonense e para a vida das comunidades ribeirinhas, sempre fomentando a geração de emprego e renda.
Nós já temos o manejo de outros peixes regionais, como o pirarucu mas, precisamos, também, proteger o tucunaré in natura. Tamanha é a importância desse segmento, que nos Estados Unidos, por exemplo, injeta na economia mais de 100 bilhões de dólares.
Vejamos o exemplo da regulamentação desta prática nos rios do Pantanal, em Mato Grosso do Sul, que para atrair o pescador esportivo define regras, como estar munido da Autorização Ambiental para a pesca desportiva, aumentando o fluxo de turistas e contribuindo para o aumento da indústria hoteleira na região.
A pesca esportiva é um dos pilares do turismo no Amazonas, que a cada temporada atrai mais de 16 mil turistas, e destaca o Estado como destino anfitrião de turismo de pesca na América Latina.
Pelo defeso do Tucunaré! Turismo, eu acredito!
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