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SOS Musa – Parte 2


Por Orsine Jr.

14/05/2021 11h29 — em
Turismo, eu acredito!


Torre com visão espetacular - Foto: Divulgação Musa

A “Casa da Ópera da Natureza” está voltando a respirar, mas ainda precisa e merece inúmeros recursos. Não há como silenciar. Até as cercas, recém-construídas no local, estão sendo roubadas. O Museu da Amazônia precisa encontrar seus parceiros para colher o que já foi plantado durante esses 11 anos de criação.

A divulgação em massa desta campanha é primordial para o restabelecimento do parque. Para manter o Musa vivo nos próximos seis meses, é estimado em recursos necessários, o valor de R$ 900 mil. Espera-se que, junto ao ideal da pandemia ser superada neste período, a visitação no Parque volte ao nível de 2019, quando o Jardim Botânico recebeu cerca de 70 mil pessoas, e excelentes avaliações dos visitantes e das agências de aconselhamento do turismo.

Um passo já foi dado. A Universidade do Estado do Amazonas (UEA), por meio de novo convênio e a Fundação de Amparo a Pesquisas no Amazonas (Fapeam) vão auxiliar o parque em novos projetos de pesquisas. Mais um fôlego recuperado. Porém, para chegarmos aos 100% da recuperação total do fôlego do Musa, muito investimento, empenho e devido valor precisam ser revestidos ao parque. 

Musa e suas riquezas turísticas

Para quem ainda não conhece o museu a céu aberto da cidade, o Musa é rico em atrações culturais e beleza amazônica. Se você gosta de trilha lá é o seu lugar! O jardim Botânico oferece passeios guiados pela fauna e flora da Floresta Amazônica, além da visita a um lindo borboletário experimental.

O parque ainda possui magníficas exposições que encantam pela história natural e cultural da Amazônia. O acervo arqueológico, que somam mais de 30 mil objetos, e o paleológico com 182 fósseis pertencentes à coleção Rosalie Benchimol, também são grandes atrações aos visitantes. 

Além das trilhas para caminhada, o Musa oferece a famosa trilha de 42 metros de altura, para você contemplar a natureza em diferentes estágios. Essa riqueza amazônica, ainda tão pouco explorada, precisa ter seu devido reconhecimento. 

O parque é um acervo de pesquisas e seu objetivo é defender a conservação da Amazônia, através da divulgação dos conhecimentos sobre sua diversidade e suas culturas tradicionais. Com uma perspectiva histórica e um forte compromisso social.

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