Pela conectividade, mais incentivos à aviação
As companhias aéreas e empresas de táxi aéreo tiveram a redução de 7% para 3% no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para combustíveis de aviação. Além disso, Manaus terá voo direto para a Flórida, nos Estados Unidos, a partir de dezembro. As iniciativas devem favorecer a conectividade, mas precisamos ir além.
No que diz respeito à redução do ICMS, o Poder Público precisa estar atento se as empresas vão cumprir o compromisso de aumentar o número de voos regionais, afinal, a desoneração foi concedida com esse intuito. Já em relação a termos mais um voo internacional, atualmente, só contamos com voos diretos para o Panamá, sendo que o Aeroporto Internacional Eduardo Gomes tem potencial para ser um dos principais hubs do país. Precisamos firmar mais acordos com companhias internacionais.
Esses foram passos importantes, porém, o céu é o limite quando se trata de aviação. Outras medidas para estimular o setor e, consequentemente o turismo, têm de ser adotadas. O Amazonas, por meio do Governo do Estado, poderia, assim como fizeram a Bahia e o Ceará, pagar os custos fixos das empresas de aviação regional até que elas se solidifiquem.
A melhoria de infraestrutura também deve fazer parte desse “combo” de incentivo, afinal, de nada adiantará a aviação investir na malha regional, se não há onde pousar, se grande parte dos nossos aeroportos não tem balizamento. Outro ponto que deve ser levado em consideração é a concessão de linhas de crédito com juros mais baixos, pela Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam) ao segmento do turismo, do qual as empresas aéreas fazem parte.
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