O amazonense está habituado ao calor intenso, mas durante o verão amazônico, que começa final de junho até outubro, a sensação térmica tem alcançado níveis históricos. Em agosto deste ano, a capital amazonense registrou 35ºC, considerado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) o dia mais quente deste ano. Para enfrentar as altas temperaturas e deixar os ambientes mais confortáveis, especialistas apontam alternativas que vão além do uso do ar-condicionado ou ventiladores em residências.

De acordo com o arquiteto Emanuel Gonzaga, da construtora amazonense Tec Obras, a escolha correta dos revestimentos faz diferença significativa no conforto térmico de casas e apartamentos, especialmente em regiões como o Norte e o Nordeste. “Materiais como cerâmica e porcelanato são muito indicados, pois ajudam a manter os interiores frescos. São opções que não apenas reduzem a sensação de calor, mas também oferecem durabilidade e facilidade de manutenção”, explica.

Além da função prática, os revestimentos também contribuem para a estética dos espaços. Emanuel Gonzaga destaca que há no mercado uma grande variedade de formatos, cores e texturas, que permitem alinhar conforto e design. “As cores claras são as mais recomendadas, porque refletem a luz e reduzem a absorção de calor. Hoje, é possível encontrar opções que reproduzem a aparência da madeira, do cimento queimado e até do mármore, sem perder a eficiência térmica”, complementa o arquiteto.

Ele ressalta, ainda, que os pisos frios são tendência em projetos residenciais no Amazonas, justamente pela sensação de frescor que proporcionam. “Eles são mais confortáveis ao toque, contribuem para a circulação do ar e se adaptam bem tanto a casas quanto a apartamentos. Para quem deseja valorizar o imóvel, investir em revestimentos adequados é uma decisão que alia estética, funcionalidade e bem-estar”, afirma.