Brasil enfrenta a Sérvia para se juntar aos gigantes nas oitavas
O Brasil joga nesta quarta-feira, às 15 horas, para se juntar às grandes seleções na Rússia, como Espanha, Argentina, Portugal, Uruguai, Inglaterra e França, todas já classificadas para a fase de oitavas de final. Do seleto e tradicional grupo, além da seleção, apenas a Alemanha ainda não se garantiu. Mas, numa Copa do Mundo até agora marcada pelas dificuldades de algumas grandes contra as menos tradicionais, o Brasil sabe que precisa jogar futebol para evitar surpresas.
Mas ainda: o Brasil enfrenta a Sérvia para não se apequenar nos Mundiais, principalmente depois do vexame de quatro anos atrás, quando perdeu feio para os alemães. Se não conseguir a classificação, vai voltar ao passado e repetir o tropeço de 1966, na Inglaterra, quando retornou para casa bem mais cedo – nessa época, a seleção brasileira não tinha as conquistas de 1970, 1994 e 2002. Era, portanto, apenas bicampeã mundial.
Tite leva para a decisão em Moscou a confiança de sucessos recentes nas 24 partidas que fez no comando do time, mas não esquece de tropeços retumbantes em sua carreira, como o ocorrido no Corinthians naquele 2 de fevereiro de 2011, diante do nanico e desconhecido Tolima, da Colômbia, pela pré-Libertadores. Às vésperas do jogo contra a Sérvia, ele se vale de lembranças e emoções que possam ajudá-lo a seguir na briga.
A seleção brasileira tem quatro pontos – 1 a 1 com a Suíça e 2 a 0 diante da Costa Rica. A Sérvia soma três. A possibilidade de o Brasil ser eliminado existe, e Tite não ignora o fato de a Sérvia se transformar no seu “novo Tolima”. Porém, está confiante e credita isso à evolução que diz ter visto do jogo da Suíça para o duelo com Costa Rica.
O técnico assegura que a seleção está preparada para os 90 minutos. Confia no poder defensivo do time, acredita que Neymar continuará seu processo de evolução e que o Brasil fará por merecer seguir em frente.
Isso não quer dizer que vai desconsiderar o “risco Tolima”. Nem qualquer outro. “Todas as situações são possíveis. Não descarto nada. Há aprendizado daquele passado, mas com uma diferença: estou há dois anos com esse time. Quando acabou o segundo tempo (contra Costa Rica), tive orgulho dele. Ganharam aos 50 do segundo tempo, mantendo o padrão. O que não tive contra o Tolima (naquele 2011), tenho muito forte hoje.”
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