Hipertensão: por que a pressão '12 por 8' passou a ser considerada alta ?
O Congresso Europeu de Cardiologia divulgou novas diretrizes para o tratamento da hipertensão, que simplificam a forma como a pressão arterial é classificada e tratada. Essas diretrizes são importantes porque ajudam médicos a diagnosticar e tratar a pressão alta de forma mais eficaz, evitando complicações graves como infarto e AVC.
O que mudou?
Anteriormente, os médicos dividiam a pressão arterial em seis categorias: ótimo, normal, pré-hipertensão, hipertensão estágio 1, 2 e 3. Agora, essas categorias foram simplificadas para:
Pressão arterial não elevada: Menor que 120 por 70 mmHg.
Pressão arterial elevada: Entre 120 por 70 e 139 por 89 mmHg.
Hipertensão arterial: Acima de 140 por 90 mmHg.
Essa simplificação ajuda a detectar mais cedo quem está no caminho de desenvolver hipertensão e agir rapidamente.
Por que é importante?
A pressão arterial elevada pode não ser considerada hipertensão ainda, mas já traz riscos à saúde. Com as novas diretrizes, médicos vão prestar mais atenção a quem tem "pressão elevada" e começar o tratamento preventivo logo. Isso inclui mudanças no estilo de vida, como fazer mais exercícios, reduzir o consumo de sal e aumentar a ingestão de alimentos ricos em potássio (como frutas e verduras). Para quem já está com hipertensão, o tratamento com remédios começa mais cedo, o que pode evitar maiores complicações.
Novidades
Além de simplificar a classificação, as diretrizes também sugerem algumas novas práticas para controlar a pressão, como:
- Aumentar o consumo de alimentos ricos em potássio, que ajuda a reduzir a pressão arterial.
- Exercícios de resistência e isométricos (como musculação), que fortalecem o corpo e melhoram a saúde dos vasos sanguíneos.
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ASSUNTOS: Saúde e Bem-estar