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Pacificação é desejo de todos nós, mas não se confunde com covardia ou impunidade, diz Moraes

Por Folha de São Paulo

02/09/2025 9h00 — em
Política



BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ministro Alexandre de Moraes, relator do processo da trama golpista no STF (Supremo Tribunal Federal), abriu a sessão de julgamento desta terça-feira (2) com uma declaração que liga o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais sete na trama golpista ao que chamou de pacificação do país.

"A pacificação do país é desejo de todos nós, mas depende do respeito à Constituição, da aplicação das leis e do fortalecimento das instituições, não havendo possibilidade de se confundir a saudável e necessária pacificação com a covardia do apaziguamento, que significa impunidade e desrespeito à Constituição federal. E mais: significa incentivo a novas tentativas de golpe de Estado", afirmou.

Moraes disse ainda que o país e o Supremo "só tem a lamentar que se tenha novamente tentado um golpe de Estado". Afirmou que a corte não aceitará coação ou obstrução (em referência indireta à atuação nos EUA pela aplicação de sanções ao Brasil e a ministros do STF) e que "jamais faltará coragem" a seus integrantes.


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