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Mulher detida após ordem de Bolsonaro diz que nunca falou em 'noivinha de Aristides'

Por Folha de São Paulo

30/11/2021 18h35 — em
Política



BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Os advogados da mulher que foi detida após supostamente ter xingado Jair Bolsonaro na Via Dutra, em Resende (RJ), no sábado (27), afirmam que ela não estava se referindo ao presidente ao utilizar a expressão "filho da puta", mas sim ao engarrafamento no local.

Ela também afirma que nunca utilizou a expressão "noivinha do Aristides", como tem sido divulgado nas redes sociais.

Ela foi abordada por determinação do próprio Bolsonaro, segundo boletim de ocorrência registrado pela equipe da PRF que realizava a escolta oficial.

Em nota, os advogados Marcello Martins dos Santos e Luiz Augusto Guimarães afirmam que ela estava em viagem com a família para a cidade de Aparecida quando viu Bolsonaro acenando para motoristas na rodovia Presidente Dutra.

Ela, que é profissional de saúde, diz, segundo relato dos advogados, que estavam em grave estresse em decorrência do engarrafamento e também devido ao que tem passado em sua vida profissional durante a pandemia, gritou a expressão "filho da puta".

A nota afirma que a mulher frisa que "não conhece e nem mencionou qualquer coisa sobre o termo 'noivinha do Aristides'".

"Sua expressão de indignação ocorreu de forma espontânea, como ocorre diariamente no país que se encontra severamente polarizado. No momento ela está muito apreensiva e temerosa devido a repercussão do caso, sobretudo porque lhe foram atribuídas palavras que ela nunca mencionou", completa a nota.


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