O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) reafirmou nesta segunda-feira (25) que pretende definir, até março, o partido pelo qual deve disputar as eleições de 2022.

"Em março vamos estudar se o partido decola ou não. Se não decolar, a gente vai ter que ter outro partido. Se não, não vamos ter como nos preparar para as eleições de 22", disse Bolsonaro, ao deixar o Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República.

Em 2019, Bolsonaro e seus aliados iniciaram uma mobilização para criar uma nova sigla, o Aliança pelo Brasil. Um ano após eleito, presidente deixou o PSL após divergências com um grupo de parlamentares e com o presidente da sigla, o deputado federal Luciano Bivar (PE).

O Aliança pelo Brasil começou a recolher assinaturas ainda em 2019, mas não conseguiu adesão suficiente para obter o registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e disputar as eleições municipais em 2020. Desde então, o projeto não avançou. A busca por assinaturas também foi prejudicada pela pandemia do coronavírus, durante o ano passado.

Bolsonaro disse ainda que, de acordo com o seu entendimento, não estaria "fazendo campanha para 2022" ao promover a mobilização pela criação da nova sigla. Na versão dele, o objetivo seria lançar uma agremiação para que os apoiadores que simpatizam com suas ideias pudessem concorrer.