Advogado de Silveira contradiz versão sobre celulares apreendidos em cela
O advogado de defesa do deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), Maurizio Rodrigues Spinelli, afirmou que o parlamentar sempre esteve com os celulares encontrados na sede da superintendência da Polícia Federal, no Centro do Rio, e que não houve pedido para que ele entregasse os aparelhos.
Spinelli argumentou que o prédio onde o parlamentar esteve detido é um edifício administrativo e não funciona como um presídio convencional.
A informação foi divulgada após depoimento do deputado para o Ministério Público Federal (MPF) no Batalhão Especial Prisional (BEP), onde permanece preso, e contradiz a declaração de outro advogado de Silveira.
Na quinta-feira (18), dia em que os celulares foram apreendidos, André Rios declarou que não sabia de quem eram os celulares e como foram parar na sede da superintendência da PF.
O órgão informou que o deputado foi revistado junto com seus pertences antes de entrar no espaço. O telefone de Silveira foi entregue a um assessor.
O deputado estadual Rodrigo Amorim e a deputada federal Major Fabiana estavam entre as visitas que o parlamentar recebeu entre a manhã de quarta-feira (17) e a tarde de quinta-feira (18), quando foi transferido para o Batalhão Especial Prisional (BEP), em Niterói, na Região Metropolitana do Rio.
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