Contas de Artur Neto aprovadas pelo TCE com ressalva
O pleno do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE) aprovou, por unanimidade, em sessão especial, nesta quarta-feira (19), as contas do 1º ano de administração do prefeito de Manaus, Artur Neto (do exercício de 2013) com 12 recomendações e uma ressalva. O orçamento do Executivo municipal foi de R$ 3,4 bilhões.
O parecer prévio — que tem caráter técnico e opinativo — será encaminhado até o dia 20 de dezembro à Câmara Municipal de Manaus (CMM), que deverá fazer o julgamento político das contas de 2013. O relatório, voto e parecer serão disponibilizados na íntegra no portal do TCE, no link do SIP (Serviço de Informação ao Público) na próxima semana.
O colegiado acompanhou o voto do conselheiro-relator, Raimundo Michiles, que acolheu algumas recomendações feitas pelo procurador de Contas, Ruy Marcelo, e o voto-destaque do conselheiro Érico Desterro.
De acordo com o conselheiro Raimundo Michiles — que acompanhou equipes de inspeção em diversas obras, como creches e de recapeamento este ano—, a administração municipal cumpriu as exigências previstas em lei, como o limite previsto na aplicação de recursos destinados à educação e saúde, por exemplo; a execução dos Orçamentos Fiscal — previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e no Plano Plurianual. Os relatórios de execução orçamentária e de gestão fiscal também foram encaminhados ao TCE dentro do prazo estabelecido.
Conselheiro Raimundo Michiles diz que prefeito cumpriu exigências legais
Entre as 12 recomendações estão a apresentação de soluções para a redução e controle da dívida consolidada; avaliação dos critérios seletivos empregados na política de fomentos e entidades do Terceiro Setor; promoção da acessibilidade de pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida nas escolas públicas, em especial as municipais; observação e cumprimento da aplicação mínima de 30% na receita de manutenção e desenvolvimento de ensino, sendo 10% na educação pré-escolar, 5% na educação rural e 3% na educação especial.
A ressalva feita foi sugerida pelo conselheiro Érico Desterro orientou a Prefeitura de Manaus a adotar o concurso público de provas ou provas de títulos com objetivo na formação de quadros permanentes de pessoal administrativo e técnico. Isso porque, segundo o voto do relator, ano passado houve um acréscimo de 869 servidores no quadro da prefeitura correspondente aos cargos comissionados e temporários.