Preso por matar mulher a terçadadas confessa detalhes do crime: 'Ela me reconheceu'
Manaus/AM - Denilson da Silva Aniceto, 40, preso por matar a terçadadas Vera Lúcia Nogueira Costa, 56, em Rio Preto da Eva, revelou que executou a vítima porque foi flagrado cometendo furto no sítio dela.
Denilson era conhecido da vítima e a matou para não ser reconhecido. No momento do crime, ele estava sob o efeito de entorpecentes.
“Ele alega ser viciado em pedra, estava sob o efeito da droga. Ele disse que adentrou o sítio da vítima para tentar furtar fio e foi surpreendido pela vítima. Com medo de ser denunciado, ele resolveu matá-la utilizando um terçado”.
Denilson estava no município de Rio Preto da Eva há uns dois anos e havia sido acolhido por moradores, incluindo Vera, que o contratava para fazer serviços na propriedade dela.
“Ela se utilizava de vários serviços desse elemento. O Denilson capinava o terreno no sítio e ajudava nessa obra que ela estava terminando lá na residência, ele fazia o cimento (...) Ele chegou em Rio Preto da Eva há aproximadamente dois anos mais ou menos a época em que a dona Vera estava começando a residir de forma definitiva na cidade. Inicialmente, Denilson se apresentou numa igreja, como ele toca violão, acabou sendo abraçado pelos fiéis da igreja lá”.
O delegado conta que Vera era moradora de Manaus, mas tinha o sítio no município e após a morte do marido, resolveu se mudar definitivamente para o local.
Ela morava sozinha e era bastante conhecida na comunidade por ajudar as pessoas. Quando o corpo dela foi encontrado no igarapé que fica atrás do sítio, houve grande comoção entre os moradores.
A polícia então, começou a ouvir pessoas próximas a ela no processo investigatório, mas ao tentar contatar Denilson para prestar depoimento, ele já havia fugido. Diante disso, ele passou a ser o principal suspeito do crime.
Denilson fugiu primeiro para o município de Manaquiri, onde tem família e posteriormente decidiu ir para Porto Velho, em Rondônia. Na cidade ele ainda tentou mudar a aparência, mas foi reconhecido e preso em um trabalho conjunto entre as polícias civis do Amazonas e do outro estado.
A partir de agora, ele vai responder pelo crime de homicídio e deve permanecer preso.
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