Manaus/AM - A polícia deu detalhes sobre a prisão do personal trainer Paulo Fabrício, de 41 anos, suspeito de estuprar uma jovem de 18 anos no bairro Cidade Nova, na zona norte, no dia 29 de agosto deste ano.

Conforme a polícia, além de violentar a moça, Paulo ainda a xingou várias vezes e exigiu que ela lhe repassasse informações sobre a escola onde estudava. Ele também anotou o seu número de telefone no caderno da vítima e a intimidou.

O delegado Wenceslan Queiroz conta que tudo começou quando a jovem estava indo para a escola quando foi atacada pelo homem e obrigada a entrar no carro dele. 

A abordagem foi filmada por câmeras de segurança e o fato de Paulo ter usado o próprio veículo no crime, facilitou o trabalho da polícia na identificação dele. 

“A vítima foi abordada, por volta de 12h30, por um carro branco e foi forçada a entrar nesse veículo. Ele a levou para uma rua deserta onde ele consumou o estupro (..,) Fizemos a identificação do veículo e constava como proprietário o próprio autor do fato”.

A vítima também ajudou a polícia com informações que levaram a equipe a suspeitar que o acusado tivesse relação com alguma academia.

“Ela dizia que ele era um cara forte, que dentro do carro ele possuía material de academia e que ele tinha uma tatuagem que fechava todo o braço. Nós apresentamos fotos de outros indivíduos e quando chegou na foto dele, ela não teve dúvida.

Durante a prisão, Paulo Fabrício negou o crime e disse que havia apenas dado uma carona para a jovem, mas exames médicos comprovaram que a vítima foi estuprada.

“Ela foi submetida a exame de conjunção carnal que confirma o estupro. O suspeito confirma em parte, dizendo que ela entrou no veículo mas teria tido conjunção carnal, o que não é verdade porque o laudo comprova essa conjunção”, diz o delegado Guilherme Torres. 

A jovem e o personal não se conheciam e segundo o delegado, Paulo escolheu atacá-la aleatoriamente, não houve planejamento prévio.

A mulher ficou bastante traumatizada com a situação e está sofrendo de depressão. Ela está recebendo acompanhamento psicológico.

Quanto a Paulo, ele foi preso preventivamente nessa quarta-feira (11) dentro da academia onde trabalhava, na avenida Max Teixeira. Até o momento não há relatos de que ele tenha feito outras vítimas.