Padrasto tenta estuprar enteada de 13 anos, irmão de 11 reage mas acaba morto
Uma criança de 11 anos e uma adolescente de 13 foram assassinados a facadas pelo padrasto na manhã desta quinta-feira (3), em Moreno, no Grande Recife. De acordo com a Polícia Civil, ele tentou estuprar a enteada, mas o menino tentou impedir. O padrasto de 28 anos, foi preso após ser agredido por moradores da Vila Holandesa, bairro em que aconteceu o crime.
Segundo o G1 Pernambuco, ao chegar em casa com sinais de embriaguez, Robson José dos Prazeres tentou estuprar a enteada, de 13 anos, e a garota reagiu. O irmão da menina, de 11 anos, também enteado de Robson, tentou impedir que o crime acontecesse, mas o padrasto esfaqueou os dois.
Feridos, os dois jovens chegaram a sair de casa, mas não resistiram aos ferimentos e faleceram do lado de fora. Segundo a mãe das crianças, Jéssica Nascimento, a filha de 9 anos presenciou a morte dos irmãos.
Os dois jovens mortos eram filhos de uma primeiro relacionamento da atual companheira de Robson. O casal tem outros dois filhos, de cinco e nove anos. A mãe dos jovens não estava em casa no momento do assassinato.
“Eu estava na casa do meu tio, que é cadeirante, e não pode ficar sozinho. Quando eu estava quase indo embora, minha sogra me ligou e disse que o filho dela [Robson] tinha matado os meus dois filhos. Na hora, eu não entendi e pedi para ela repetir. Essa foi a última palavra que eu ouvi”, diz a mãe dos jovens assassinados, Jéssica Nascimento.
Um vizinho testemunhou o assassinato dos jovens e entrou em contato com a Polícia. Robson José dos Prazeres foi agredido por outros moradores da região e, com a chegada da viatura, foi levado à Delegacia de Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes.
No local, os policiais constataram que o homem já havia sido preso por assalto. A companheira dele, Jéssica, tinha uma medida protetiva contra Robson pela Lei Maria da Penha, devido às agressões.
De acordo com a Polícia Civil, Robson Prazeres vai ser autuado em flagrante por tentativa de estupro e duplo homicídio. “Estou consternado com tanta barbaridade”, diz o delegado Petrúcio Jucá.
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