Padrasto preso por estuprar enteada no Amazonas chegou a oferecer R$ 1 mil à vítima
Manaus/AM - A delegada Beatriz Andrade revelou detalhes sobre o caso do padrasto preso por estuprar a enteada de 14 anos em Presidente Figueiredo. O homem e a mãe da garota foram presos na última sexta-feira (7), na Vila de Balbina, onde o crime ocorreu, o casal estava junto há 6 anos.
A menor contou que no dia do ocorrido ela foi atacada pelo padrasto, que chegou a oferecer R$ 1 mil para que ela mantivesse relações com ele, como a enteada negou, o acusado a atacou ali mesmo e depois tentou pagar pelo silêncio dela.
"Esse casal estava em um balneário no final de semana, ingerindo bebidas alcoólicas. Ao chegar em casa, esse casal visivelmente embriagado, avistou outras adolescentes e uma criança no local. Essa menina de 14 anos de idade foi então até o quarto dela e lá permaneceu sozinha até que este homem adentrou e ofereceu a quantia de R$ 1.000 para manter relações sexuais com ela. A adolescente prontamente negou a prática dos atos sexuais e então esse homem passou a forçar a relação sexual com essa menina", diz a delegada.
Após o crime, a menina conseguiu fugir e contou tudo para a mãe, mas a mulher se recusou a acreditar e ficou ao lado do marido.
Segundo Beatriz, durante as investigações, a polícia descobriu que a menor não foi a única vítima do homem, a irmã mais velha da adolescente, uma jovem de 16 anos, também sofria assédios por parte do homem.
"A adolescente contou inclusive outros detalhes de que não era a primeira vez que esse padrasto tinha esse tipo de comportamento. Ele costumava ficar com olhares inadequados, inclusive forçava algumas vezes a porta do banheiro da residência desse local para ver essas adolescentes tomando banho e também ela relatou que ele já havia oferecido quantias em dinheiro para manter relações sexuais com outras adolescentes amigas dessa menina dessa vítima de 14 anos de idade".
O homem vai responder pelos crimes e deve permanecer à disposição da Justiça. A mãe também será responsabilizada. "Então, se você tem um dever legal de proteger e está passando o pano, está acolhendo, está protegendo, está acobertando, você vai ser presa da mesma forma", afirmou o delegado Paulo Mavignier.
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