'Maníaco do Distrito' planejou estupro de garota e desligou tornozeleira na hora do crime, diz polícia
Manaus/AM - A delegada Juliana Tuma deu novos detalhes sobre a prisão de Olivaldo de Lima Andrade, o “Maníaco do Distrito”, preso sob suspeita de estuprar uma garota de 13 anos no bairro Petrópolis. A vítima havia acabado de sair de uma igreja e voltava para casa quando foi atacada
Segundo Juliana, Olivaldo premeditou o crime e já estava monitorando a vítima há algum tempo.
“Ele já tinha tido contato visual com ela, daí a suspeita da premeditação dele. Ele já estava acompanhando e sabendo dos passos dessa vítima, porque eles moram próximos. Eles não são vizinhos, apenas moram perto e ela identificou isso depois, mas eles não se conheciam”.
No dia do estupro, o homem ofereceu carona para a menina, ela recusou, mas ele a perseguiu, a arrastou para uma área de mata e consumou o estupro. Durante o crime, a adolescente foi bastante espancada.
“Depois de ele abandonar a vítima, ela conseguiu pedir ajuda de uma pessoa que passava na rua, essa pessoa prestou todo o apoio (...) O IML ligou pra delegacia e disse a gravidade do fato quando constatou a violência sexual, inclusive, ela estava toda machucada. A perita não só constatou a conjunção carnal com violência, mas ela estava muito machucada”.
Olivaldo já é conhecido da polícia e responde por uma série de estupros cometidos no ano de 2015. Ele foi preso e passou a ser conhecido como o “Maníaco do Distrito” porque costumava atacar mulheres na área industrial, contudo, essa é a primeira vítima menor de idade que ele ataca.
A delegada Juliana Tuma enfatiza que ele estava atualmente em regime semiaberto e era monitorado por tornozeleira eletrônica.
Ao ser preso, ele tentou negar o crime, mas a polícia descobriu que no dia do fato, ele desligou o equipamento exatamente na hora do ocorrido.
“É importante dizer que ele usava tornozeleira eletrônica hoje, ele estava com a tornozeleira, mas nós conseguimos o relatório da tornozeleira eletrônica dele e ele desligou com esse recentemente no momento na horário do crime”.
Olivaldo foi preso no mesmo bairro onde cometeu o crime e está novamente no presídio cumprindo pena no regime fechado.
A garota estuprada recebeu cuidados médicos e psicológicos e está bastante abalada com os momentos de terror que vivenciou. A polícia não descarta que Olivaldo tenha feito outras vítimas nesse período em que estava solto e pede que caso outras mulheres o reconheçam, que procurem a delegacia e registrem a denúncia.
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