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Juíza contraria defesa de João de Deus e diz que médium não tem problemas no coração

Por Portal Do Holanda

04/01/2019 11h55 — em
Policial


Foto: Reprodução

A juíza Marli de Fátima Naves enviou documento ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira (4) afirmando não haver, “até a presente data”, necessidade de que o médium João de Deus receba atendimento especializado em cardiologia. O médium está preso após ser denunciado por abusos sexuais. O ministro Dias Toffoli, presidente do órgão e responsável por analisar o pedido de habeas corpus, havia feito questionamentos a respeito da saúde dele.

Segundo o G1 Goiás, a posição da magistrada contraria pedido da defesa do médium, que havia solicitado a transferência dele da cadeia para um hospital, justamente para tratar problemas no coração.

Os advogados de João de Deus protocolaram a petição após o religioso passar mal no Núcleo de Custódia de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, onde está detido. Na quarta-feira (2), ele teve sangramento na urina e foi encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Parque Flamboyant.

De lá, ele precisou ser transferido para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), onde passou por exames mais detalhados. Como a unidade de saúde não viu motivos para uma internação, ele teve alta e foi levado de volta ao presídio já na madrugada de quinta-feira (3).

Para embasar seu posicionamento, a magistrada pontuou que telefonou para a diretoria do Núcleo de Custódia nesta sexta-feira, recebendo a informação de que João de Deus "recebeu a visita de quatro advogados e não apresentou nenhuma queixa acerca de seu estado de saúde".

Por fim, a juíza afirma que todas as informações e documentos serão enviados ao Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) e ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para que tais cortes possam analisar os méritos nelas impetrados.

Em seu relato, a juíza diz que a defesa protocolou o pedido de transferência de João de Deus para o Hospital Santa Helena, unidade particular em Goiânia, para acompanhamento de seu médico cardiologista. Ela diz que a demanda foi passada à análise do Ministério Público, que indeferiu o pedido.

A magistrada cita que João de Deus foi atendido no Núcleo de Custódia, levado à UPA e depois, ao Hugo. Lá, após passar por diversos exames, o relatório apontou que o médium apresentava "hematuria (sangramento na urina) discreta sem infecção", além de estar "consciente, orientado, em ventilação espontânea sem desconforto respiratório".

Diante do quadro, os médicos deram alta ao médium, solicitando que ele continuasse a manter acompanhamento ambulatório "como já tem feito regularmente".

 


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