Caso Débora: Gil Romero vai a júri popular em Manaus
Manaus/AM - A Justiça determinou que Gil Romero, acusado de matar a jovem Débora da Silva Alves, 18, e o filho dele, de 8 meses, que ainda estava no ventre da jovem, vai a júri popular.
O julgamento, que ainda não tem data definida, vai acontecer no Fórum Henoch Reis, no bairro São Francisco, na zona sul, e deve ser marcado por manifestação de familiares da vítima.
Além de Gil, também estará no banco dos réus José Nilson Azevedo da Silva, que participou diretamente do crime e ajudou na ocultação do cadáver de Débora.
A jovem foi morta de forma bárbara em julho do ano passado e foi encontrada carbonizada dentro de um tonel, nas dependências de uma usina onde Gil trabalhava, no Mauazinho.
Débora foi estrangulada com fio elétrico, teve os pés cortados e o filho arrancado da barriga porque Gil não queria assumir a criança, fruto de um caso extraconjugal entre ele e Débora.
O corpo do bebê só foi encontrado meses depois, pela própria família de Débora. A criança estava enterrada no mesmo terreno onde o corpo da jovem foi achado.
Todo o crime foi motivado pelo fato de Gil não querer assumir o filho de Débora. Gil e José Nilson vão responder por por duplo homicídio qualificado, aborto provocado do bebê de Débora e filho de Gil Romero, além de ocultação de cadáver.
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