Atirador que matou 5 em igreja preparava arsenal, diz polícia
A Polícia Civil afirmou na tarde desta sexta-feira (14) que o atirador da Catedral Metropolitana de Campinas (SP) preparava um arsenal, após encontrar munições e quatro carregadores sem uso durante nova vistoria no quarto dele, em um condomínio de Valinhos (SP).
Segundo o G1 Campinas, além disso, segundo delegados do caso, novos trechos avaliados do "diário" escritos por Euler Fernando Grandolpho, de 49 anos, indicam que ele queria "chamar atenção do estado" e "fazer algo grande".
O atirador de 49 anos foi à igreja na tarde de terça-feira, abriu fogo contra fiéis durante a missa, matou cinco pessoas e cometeu suicídio, na sequência. Outras três ficaram feridas.
Em coletiva realizada na tarde desta sexta-feira, os delegados José Henrique Ventura e Hamilton Caviola destacaram que os novos trechos divulgados foram escritos por Grandolpho no ano passado. Segundo a Polícia Civil, em um dos momentos ele também destaca falta de dinheiro dado pelo pai, e menciona a sigla PUB6 que, de acordo com a polícia, trata-se de um jogo de tiro.
"Tenho que fazer algo 'grande' p/q isso provoque a necessidade do 'estado' fazer uma investigação rigorosa do q. aconteceu e quem são os verdadeiros culpados", diz trecho.
Para a polícia, o bilhete indica insatisfação do atirador com o retorno da instituição após ter registrado boletins sobre supostas perseguições. Segundo os delegados, em uma das oportunidades, ele deixou a delegacia irritado após ser questionado sobre imagens da denúncia.
As munições encontradas na casa do atirador são antigas, e no imóvel também foi localizada uma porção de maconha e recortes de jornal que tratam sobre "depressão" e "suicídio".
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