Polícia conclui que padre não estuprou venezuelana em Manaus
Manaus/AM - A imigrante venezuelana de 29 anos e o pai dela, Israel Álvarez de Jesus, foram indiciados pela Polícia Civil por denunciação caluniosa contra um padre de 60 anos, segundo informou a delegada titular do 5ª Distrito Integrado de Polícia (DIP), Debórah Barreiros.
Conforme a delegada, o inquérito foi concluído na última sexta-feira (2) e durante as investigações, a polícia comprovou através de exame que o padre não cometeu estupro contra a venezuelana. Através de mensagens trocada entre os dois, a polícia comprovou que eles mantinham um relacionamento amoroso.
“Indiciei a venezuelana e o pai por denunciação caluniosa. Com o resultado de exames e a recuperação de mensagens no celular do padre, fica claro que eles tinham um relacionamento comum entre homem e mulher. Claro, que bate de frente com dogmas da igreja, mas na finalidade de estupro, o crime não existiu", disse.
A delegada explicou, que a Venezuela e o pai, acusaram o padre de estupro por três vezes, mas não chegou a passar por interrogatório, pois não atendeu o chamado em comparecer a delegacia. A delegada disse ainda, que soube pela imprensa que a venezuelana estava grávida.
"Ficamos sabendo da gravidez pela própria imprensa. De forma oficial, eles não nos falaram nada e nenhum exame feito por nós comprovou. Depois, soubemos também que ela teve um aborto espontâneo", afirmou.
Veja também
ASSUNTOS: Amazonas, Manaus, polícia, Policial