Dupla suspeita de matar e enterrar o homem em cova rasa é presa no Amazonas
Manaus/AM - Cristiano Pereira Salvino, 33, e Francisco Caetano, 19, conhecido como “Chico”, foram presos nessa sexta-feira (10) por suspeita de assassinar a facadas um homem identificado Júnior Barbosa de Souza, 28, no município de Carauari, no interior do Amazonas.
Além deles, um adolescente de 16 anos foi apreendido suspeito de ajudar a ocultar o corpo da vítima. Segundo a polícia, o homicídio aconteceu no último dia 2 de maio, por volta das 22h30, em uma área de mata da cidade. Chico e Cristiano teriam armado uma emboscada e atraído Júnior para o local.
Na ocasião, ele foi imobilizado por Cristiano, enquanto Francisco desferiu, aproximadamente dez golpes de faca que atingiram o pescoço e o tórax dele. Júnior morreu na hora. Em seguida, Cristiano ordenou que Chico sumisse com o corpo e a motocicleta da vítima.
A ordem era enterrá-lo ali mesmo no terreno e jogar o veículo em um igarapé. Enquanto se preparava para fazer o serviço, ele encontrou o menor e após consumirem drogas juntos, ele acabou chamando o rapaz para ajudá-lo. Após o crime todos deixaram o matagal e seguiram para suas casas. Souza foi achado na última terça-feira (7), junto com a moto e a pá usada para fazer a cova.
Durante as investigações eles foram identificados e localizados. O delegado Emerson Bastos contou como se deu a prisão: “Cristiano foi preso na casa da namorada dele, situada no bairro Jãnjão.
Já o adolescente foi levado pela própria mãe à delegacia, após ela tomar conhecimento das diligências em torno do crime. Francisco foi localizado no bairro Eduardo Braga. Na delegacia, Cristiano e Francisco alegaram que o delito foi motivado por conta de uma dívida que Júnior tinha com eles”, disse.
Cristiano e Francisco foram indiciados por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Francisco também foi indiciado por corrupção de menores. Eles serão mantidos na carceragem da 65ª DIP, à disposição da Justiça. Já o adolescente irá responder por ato infracional análogo ao crime de ocultação de cadáver e ficará internado por 45 dias na unidade policial.
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