Diretor e Pedagogo de escolas no Amazonas são presos suspeitos de estupro de vulnerável
Manaus/AM - A Polícia Civil do Amazonas situada em Boca do Acre, cumpriu, naquele município, na manhã de quinta-feira (31), por volta das 10h, mandado de prisão preventiva por estupro de vulnerável em nome do diretor interino Agostinho Alves do Vale, 32, e do pedagogo Erick Kennedy dos Santos Celestino, 31. Ambos são funcionários de escolas da rede pública estadual de Boca do Acre e foram denunciados por terem abusado sexualmente de três alunas, com idades de 12 a 14 anos.
De acordo com a polícia civil, as investigações em torno dos casos tiveram início no mês de novembro de 2018, quando familiares das alunas formalizaram denúncia na delegacia, informando a prática de atos libidinosos que estava ocorrendo nas dependências das duas escolas e que seriam praticados pelo pedagogo e por Agostinho, que é professor, mas estaria respondendo interinamente como gestor de uma das escolas. A polícia reforça que essas denúncias pode ser feitas pelo número 100, disque-denúncia da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos.
O mandado de prisão em nome do professor e do pedagogo foram expedidos no dia 30 de janeiro deste ano, pela juíza Rafaelly da Silva Lampert, da Vara Única da Comarca de Boca do Acre. Erick e Agostinho foram indiciados por estupro de vulnerável e, após os procedimentos cabíveis, ficarão presos no prédio da unidade policial, à disposição da Justiça.
A Secretaria de Estado de Educação e Qualidade do Ensino (Seduc-AM), por meio de nota, informou que tomou conhecimento do desdobramento da operação, deflagrada em Boca do Acre, e, das prisões dos dois servidores. A secretaria informou, ainda, que noticiou os fatos ao Conselho Tutelar e que irá acompanhar de perto os casos, prestando todo o apoio necessário para as investigações.
ASSUNTOS: Amazonas, estupro, ESTUPRO DE VULNERÁVEL, Policial