Depois de um mês de estudos, a Superintendência Municipal de Transportes Urbanos - SMTU apresentou  o resultado do laudosobre a estrutura dos Terminais de Integração de Manaus realizado pelo departamento de engenharia e arquitetura da própria Autarquia.

As principais mudanças vão acontecer nos Terminais 3, 4 e 5, onde é necessário realizar, com urgência, uma revitalização como também a recuperação das passarelas que estão ligadas as obras do Monotrilho e do BRT e deverão atender ao design previsto para o projeto.

Já o Terminal 2, localizado no bairro Cachoeirinha, necessita de um trabalho mais profundo, pois sua área não comporta as linhas atendidas, com isso, será realizado uma realocação, e foi sugerido uma nova localização nas adjacências do mesmo bairro. Além disso, será feito um arranjo interno de pistas para o novo terminal, de modo a favorecer o acesso mais rápido e seguro dos ônibus, recomendado uma única entrada e uma única saída dotadas de vigilância e controle permanentes.

De acordo com o Superintendente Adjunto Antônio Norte Filho, no Terminal 1, será feita uma reforma profunda e não a retirarada do Centro."Retirar o T1 da Constantino Nery hoje seria retirar de Manaus um dos pontos mais importantes de integração física do transporte urbano e seria muito prejudicial à mobilidade urbana”, afirmou.

O T1 passará por uma readequação viária no trecho entre as ruas Ayrão e Leonardo Malcher, com o objetivo de buscar novas alternativas de melhoria na mobilidade urbana e democratizar o acesso ao espaço e manter o máximo possível a acessibilidade universal.

“O estudo feito nada mais é do que uma radiografia dos equipamentos públicos expostos para a sociedade, afinal a integração dos meios de transporte público reveste-se de uma importância política, pois não adianta só inaugurar, tem que prevê manutenção”, afirma Norte Filho.

A Analista de Transportes Urbanos da SMTU, Ivanilde Oliveira fala dos principais problemas encontrados durante o estudo. “Em todos os terminais foram encontrados os mesmos problemas, depredação, problemas no pavimento, falta de sinalização e a ocupação de espaço pelos camelôs que tiram o conforto da população, onde até os bancos servem de depósitos”, finalizou.