Reajuste da Polícia terá impacto de R$ 352 milhões na folha de pagamentos do Estado
Manaus - O reajuste salarial de PMs e bombeiros(11,30% este ano e 22,6% nos próximos cinco anos) vai representar um impacto de R$ 352 milhões na folha de pagamento do Estado. Somente para a Polícia Militar são R$ 272 milhões e R$ 80 milhões para a Polícia Civil.
O reajuste para PMs e bombeiros será gradativo até 2016. O menor salário do soldado 3 sai dos atuais R$ 1.718,20 para R$ 1.912,36 já este ano, chegando a R$ 3.336,13 em 2016. O maior salário, o de coronel, salta de R$ 8.387,70 para R$ 9.335,51 e em 2016 atinge, R$ 17.500,89. O reajuste é retroativo a 1º de janeiro e ainda não inclui a correção da inflação que será atualizada na data base definida no PL para 21 de abril.
Os projetos foram votados nesta quarta-feira e são resultados de negociações diretas dos representantes das categorias com o governador Omar Aziz.
Polícia Civil
Na mesma ocasião, a ALE-AM aprovou o Projeto de Lei que altera a lei 2.8775/2004 que instituiu o Plano de Classificação de Cargos, Carreiras e Remunerações dos Servidores da Polícia Civil do Amazonas. Com isso, o menor salário, do policial investigador nível IV e policial escrivão sai dos atuais R$ 2.999,98 para R$ 3.205,72, em 2012, e chega a R$ 3.822 em 2015. O maior, de delegado especial, classe que não existia e passa a vigorar com a alteração da Lei, será de R$ 12.063,74, chegando em 2015 a R$ 14.250.
Além de nova tabela salarial com os reajustes que serão gradativos até 2015, o PL da Polícia Civil cria classe especial para delegados e peritos e extingue a quinta classe de delegados, após o estágio probatório dos atuais ocupantes do referido cargo, a contar de 2015. Com isso, todos os cargos passarão a ter até a quarta classe e classe especial.
A mudança era uma reivindicação antiga da Polícia Civil, assim como o escalonamento, que define uma diferença salarial de no máximo 10% de uma classe em relação ao salário da classe superior.
O PL da Polícia Civil é resultado das negociações dos pleitos do Sindicato da Polícia Civil do Estado do Amazonas e da Associação dos Delegados de Polícia do Estado do Amazonas (Adepol) com o Governo do Estado.
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