Preso por extorsão, mas colocado em liberdade, funcionário do Tjam responderá a processo disciplinar
O corregedor geral do Tribunal de Justiça do Amazonas, desembargador Yedo Simões, baixou na última segunda-feira, dia 14, portaria determinando a instauração de Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) contra o motorista Carlos Pedro da Silva Vieira, preso em flagrante dia 25 de outubro do ano passado, acusado de extorsão.
Simões designou a juíza corregedora auxiliar, Luiza Cristina Nascimento da Costa Marques, para presidir a comissão do Processo Administrativo Disciplinar, que terá 60 dias para a conclusão dos trabalhos.
Entenda o caso
O motorista do Tribunal de Justiça do Amazonas, que se passava por comissário e oficial de Justiça, foi preso em flagrante dia 25 de outubro do ano passado, acusado de extorsão. Ele usava o carro oficial do Tribunal, um Ford modelo Fiesta, de placa NOR-3810.
Carlos foi preso em frente a um supermercado na avenida Torquato Tapajós, quando exigia R$ 15 mil para liberar a Pickup S-10, de placa OAB-9520 Prata, de propriedade de Edson Macena de Alencar, apreendida pelo falso oficial de Justiça.
Alvará e liberdade
Carlos Pedro passou poucos dias preso. Dia 1 de novembro, seis dias depois de ser preso em flagrante e ir parar na cadeia, o funcionário do Tribunal conseguiu alvará de soltura, assinado pelo juiz Genesino Braga Neto, para deixar a prisão e responder o processo em liberdade.
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