Ação de improbidade contra Braga deve prosseguir
O Ministério Público está pedindo a reconsideração de decisão da Segunda Câmara Civil do Tribunal de Justiça do Amazonas que concedeu efeito suspensivo a ação de improbidade administrativa movida contra o ex-governador(hoje senador) Eduardo Braga (PMDB) e Wilson Alecrim, secretário de Saúde, acusados de contratar servidores sem concurso público.
A ação de improbidade foi recebida dia 23 de março deste ano pelo juiz Everaldo da Silva Lira, da 1ª Vara da Fazenda Pública Estadual.
Para derrubar a decisão de Primeiro Grau, Braga e Alecrim ingressaram com agravo de instrumento no Tribunal de Justiça e o processo foi parar na Segunda Câmara Cível, onde Wellington José, em decisão monocrática, concedeu efeito suspensivo.
O MP alega que a decisão de segundo grau, com base em carência de ação do Ministério Público e a incompetência do Poder Judiciário para julgamento de governador e secretários de Estado, por eventual ato de improbidade, por serem agentes políticos, se prosperar, transformará a lei de improbidade em letra morta "em um Brasil mutilado pela corrupção, além de acobertar maus gestores".
Entenda o caso
A promotora Silvana Nobre de Lima Cabral ingressou com ação civil pública de improbidade administrativa contra Eduardo Braga e Wilson Alecrim por eles terem contratado copeiros, farmacêuticos, motoristas e outros servidores para a Secretaria de Saúde, sem concurso público.
De acordo com a ação recebida pelo juiz Everaldo da Silva, Braga e Alecrim deixaram de chamar todos os aprovados no concurso para manterem de maneira irregular os servidores comissionados.
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