Juiz manda revogar Portaria que impedia acesso de estagiários de direito no Ipat
Lacuna deixada pela OAB é preenchida por asssociação de advogados criminalistas do Amazonas.
Manaus ( Portal do Holanda) - A Associação dos Advogados Criminalistas do Estado do Amazonas começa a pisar nos calos da Ordem dos Advogados do Brasil, considerada por muitos associados como "passiva demais" ou "inoperante" na defesa das prerrogativas dos advogados.
Em suas primeiras semanas de atividade a Associação conseguiu reverter duas Portarias considerada equivocadas pelos advogados, mas que permaneciam valendo porque as queixas feitas junto a OAB não prosperavam.
Uma das Portarias permitia a entrada de veiculos de todo e qualquer agente público e terceiros no estacionamento da Unidade Prisional do Puraquequara, com exceção de advogados.
O ex-secretário do Interior e Justiça, Lélio Lauria, a pedido da associação, revogou a medida. O segundo episódio precisou de intervenção judicial.
Após a soltura de dois presos com Alvarás falsos, há duas semanas, os diretores das unidades prisionais resolveram restringir o acesso de estudantes de direito qeu atuam como auxiliares nos escritórios de advocacia.
O Instituto Penal Antônio Trindade - IPAT - proibiu a entrada de estagiários. A ACRIM/AM, como é conhecida a Associação dos Advogados Criminalistas, precisou pedir providências ao juizo da execução penal, Carlos Valois, que revogou portaria restabelecendo o acesso dos estudantes, devidamente identificados.
ASSUNTOS: Amazonas