Elias pede reflexão sobre Suframa
O vereador Elias Emanuel (PSB) pediu maior reflexão do governo federal quanto ao contingenciamento de recursos pertecentes à Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), o que inviabiliza maiores investimentos por parte da autarquia.
Em seu discurso nesta manhã no plenário da Câmara Municipal de Manaus (CMM), Elias parabenizou o modelo econômico pela passagem dos seus 45 anos de existência e ressaltou que este projeto foi o melhor implantado pelo governo à época, regido pelos militares.
Apesar de toda a evolução econômica e até sustentável que este modelo trouxe à região amazônica ao longo de mais de quatro décadas, Elias lamentou a iniciativa retrógrada do governo federal em contingenciar recursos da autarquia, oriundos de taxas pagas à Suframa e que estão de posse do Tesouro Nacional.
Por conta dessa prática, inúmeros projetos e investimentos da autarquia encontram-se parados e até muitos foram extintos por não poder contar com essa verba. O Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) é um exemplo. Investimentos em pesquisas e pagamentos de pesquisadores encontram-se em situação crítica. “Não há recursos sequer para revitalizar a malha viária do Distrito Industrial”, frisou o parlamentar.
Líder do PSB, o vereador afirmou que há que se comemorar os 45 anos do modelo, criado pelo Decreto 288 de 28 de fevereiro de 1967, no entanto, pediu mais respeito e sensibilidade do governo federal em liberar esses recursos presos no Tesouro Nacional. “Como avançar sem ter recursos. Se não tem dinheiro em caixa?”, questionou.
Aliado ao contingenciamento, que iniciou ainda na gestão do ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, Elias lembrou que inúmeras ‘canetadas’ federais também vêm prejudicando o modelo econômico, a exemplo da saída de diversas fábricas do segmento de cd’s, o que gerou a perda de mais de sete mil empregos. Ele defendeu ainda que a Suframa seja vista como um patrimônio regional e até nacional.
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