O funcionário público  Antônio Júnior Nunes Queiroz, que ganhou uma indenização de R$ 700 na Justiça Federal, por ter esperado cerca de três horas na fila para ser atendido em uma agência da Caixa em  Manaus, não teve a mesma sorte na Justiça Estadual, onde movia um processo contra o banco Bradesco...

O juiz  Marcelo Manuel da Costa Vieira, da 8º Vara do Juizado Especial Cível, julgou improcedente o pedido de indenização de R$ 21.800 contra o Bradesco.

Na sua decisão, o magistrado diz que “a reparação do dano moral não tem como objetivo amparar sensibilidades afloradas ou suscetibilidades exageradas, denotando que nem toda a ofensa gratuita ou transtorno casual e passível de gerá-la,  não autoriza o deferimento de qualquer compensação em decorrência de transtornos de pouca magnitude”.

Antônio Júnior  ingressou com ação de danos moral contra o banco  depois de aguardar cerca de 30 minutos na fila, no dia 17 de novembro do ano passado,  para ser atendido na agência  da Cidade Nova, Zona Norte de Manaus.

Ele garante que o tempo de espera teria de ser de apenas 15 minutos, mas o juiz Marcelo Manuel julgou improcedente a ação, no dia 15 de abril deste ano.